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Ministério das Mulheres divulga Relatório Anual Socioeconômico

Ministério das Mulheres divulga Relatório Anual Socioeconômico


O Ministério das Mulheres divulgou, nesta quarta-feira (25), dados produzidos a partir de 2020, referentes ao perfil das brasileiras. 

A publicação do Relatório Anual Socioeconômico da Mulher foi retomada depois de quatro anos.

A ministra Cida Gonçalves ressaltou a importância desses dados, que servem de base para a formulação de políticas públicas voltadas para as mulheres.

“Esses elementos é que nós precisamos ter. Nós precisamos elencar e precisamos trazer para a política pública brasileira”.

De acordo com o levantamento, as mulheres são maioria no Brasil, em uma proporção de 100 para cada 94 homens. Ainda assim, em algumas áreas, como postos de trabalho, cargos de liderança, no esporte e na política, elas ainda estão em minoria.

No Congresso Nacional, por exemplo, de acordo com o relatório, 95% dos líderes partidários na Câmara dos Deputados e 78% no Senado são homens. No esporte, na Olimpíada de Tóquio, em 2020, dos 105 técnicos, apenas sete eram mulheres. 

A desigualdade também se reflete no espaço do lar. Os dados mostram que, em 2022, as mulheres dedicavam, em média, 21 horas por semana aos afazeres domésticos ou cuidados de pessoas, enquanto os homens destinavam apenas 11 horas semanais.

A ministra das Mulheres defende que mais informações sejam levantadas para traçar com precisão esse quadro.

“Nós sabemos que precisa de muito mais dados sobre a questão das mulheres. Faltam dados. Faltam informações sobre a questão das mulheres. Durante séculos e séculos as mulheres foram invisibilizadas em todo o processo histórico, seja da história, do que elas fizeram, da forma com que elas fizeram, inclusive nas pesquisas”.

O relatório mostra ainda que houve aumento na autodeclaração nas mulheres pretas e pardas em 2022, na comparação com 2010, passando de 7,2% para 9,7% entre as negras e de 42,5% para 44,8% entre as pardas. 

Para a elaboração do relatório foram coletadas informações do IBGE, do Inep, do Tribunal Superior Eleitoral e demais ministérios. As informações foram compiladas pelo Observatório Brasil da Igualdade de Gênero.



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