“Vamos despachar isto que tenho um avião para apanhar amanhã. É muito cedo para esta piada”, disse a sorrir. E continuou. “Quero aproveitar que está aqui o staff todo, que não tem tanta expressão mediática, mas também faz parte do sucesso. Uma salva de palmas para o staff. Disseram que só ganharíamos campeonatos de 18 em 18 anos. Disseram que só ganhámos porque não tínhamos público. Disseram que jamais seremos bicampeões outra vez. Vamos ver…”, atirou, antes de fazer um ‘drop the mic’ (largada intencional do microfone, gesto que se usa para terminar um discurso que sinaliza um triunfo).
Os muitos milhares de adeptos do Sporting rejubilaram perante o desafio, sinalizado pelo treinador, de partir para a conquista do segundo campeonato de forma consecutiva. Algo que na história do clube não acontece há cerca de 70 anos, no decorrer do tetracampeonato de 1950/51 a 1953/54.
Antes desse momento, Amorim já tinha abordado o assunto da sua continuidade. “Eu fico, tenho contrato com o Sporting. É especial. O primeiro título foi sem público, desta vez teve tudo isso, conseguimos. Agora é tentar o terceiro.”