Um doente oncológico a ser seguido no Hospital de Guimarães questionou o Infarmed perante a falta do medicamento com que estava a realizar quimioterapia e ficou a saber que “está a ser distribuído de forma limitada, como medida de mitigação, por se encontrar em rutura de stock”.
Segundo o jornal, o 5-Fluorouracil encontra-se em rutura desde meados de abril e há duas empresas farmacêuticas com autorização para comercializar o produto, a Accord e a Hikma.
A Accord prevê repor o medicamento a partir de 11 de junho, a Hikma a partir de 1 de julho.
Já foram acionados planos de contingência e há doentes a realizar esquemas terapêuticos alternativos.
O Hospital de Guimarães confirmou ao jornal que “tem havido falhas no abastecimento deste medicamento” e que o plano de contingência para este tipo de situações foi ativado.
De acordo com o Jornal de Notícias, o Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, Hélder Mota Filipe, reconhece a falta de interesse da indústria pela produção deste e outros “medicamentos baratos”.