Protestando com a ONU, replicando à Casa Branca, refutando a União Europeia, contestando líderes estrangeiros, desprezando a opinião pública de grande parte do seu país, Benjamin Netanyahu continua inflexível: os ataques a Gaza só terminam quando o Hamas for destruído. E, indiferente aos apelos do mundo, esta semana iniciou a ofensiva terrestre, ocupando Rafah – com António Guterres, nas Nações Unidas, a alertar que esta escalada no conflito pode ser “uma calamidade política e um pesadelo humanitário”.