Segundo o El Español, uma investigação realizada pela Universidade da Áustria, com recurso aos mais recentes métodos bioarqueológicos e arqueogenéticos, confirmou que o túmulo não é do período bávaro, já na Alta Idade Média, mas 500 anos mais antigo do que se pensava. As conclusões foram publicadas num artigo no Journal of Archaeological Science: Reports.
O estudo osteológico e a análise do ADN antigo revelou que as duas mulheres morreram, respetivamente, aos 20-25 e 40-60 anos. A causa de morte é desconhecida. Os corpos estavam dispostos sobre a carcaça de um cavalo, prática incomum para os romanos. Um dos arqueológos que participou no estudo suspeita que as mulheres poderiam ser membros da cultura celta, que ainda existia na época romana e praticava este tipo de enterro.
Os investigadores sublinham o potencial deste tipo de estudo, que revê interpretações históricas anteriores graças a técnicas novas e mais precisas.