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Frente Comum acusa Governo de impreparação na primeira reunião com os sindicatos – Sociedade

Frente Comum acusa Governo de impreparação na primeira reunião com os sindicatos – Sociedade



A Frente Comum acusou esta quarta-feira o Governo de impreparação na reunião com os sindicatos da Administração Pública e não descartou avançar para uma nova greve caso as reivindicações para a atualização intercalar de salários este ano não sejam atendidas.

“Foram 11 minutos de reunião, porque a senhora secretária de Estado (da Administração Pública) vinha preparada apenas para se apresentar e a sua equipa. A Frente Comum vinha preparada para iniciar um processo negocial”, disse o coordenador da Frente Comum, Sebastião Santana, em declarações aos jornalistas à saída de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, no Ministério das Finanças, em Lisboa.

A secretária de Estado da Administração Pública está a reunir-se pela primeira vez desde que tomou posse com os sindicatos representativos dos trabalhadores da Administração Pública (FESAP, Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública e Frente Sindical) para apresentação dos principais temas relativos aos trabalhadores.

Para Sebastião Santana, “o Governo veio pelo menos impreparado para esta reunião”, acusando o executivo de fazer “uma manobra de propaganda, porque chegou sem nenhuma proposta”.

“Não vamos ficar aqui, de reunião a reunião, a protelar a resolução de um problema, atendendo ao calendário que o Governo quer impor”, disse.

O responsável da Frente Comum garantiu que o sindicato não abdica do processo negocial de aumentos intercalares de salários.

“Não vamos ficar à espera de setembro para que os trabalhadores da Administração Pública recuperem poder de compra e não vamos ficar à espera de setembro para calendarizar a negociação da proposta reivindicativa comum que é para 2024, não é para 2025”, realçou, salientando que o executivo “já teve tempo para encetar processos negociais com setores”.

Questionado sobre se admite uma nova greve caso as reivindicações não sejam atendidas, Sebastião Santana garantiu que “a Frente Comum admite sempre dar voz à luta dos trabalhadores a cada momento”.

Uma das prioridades da Frente Comum é o aumento intercalar dos salários em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador.

A par dos aumentos salariais, em que inclui a subida, durante o ano de 2024, para os 1.000 euros do salário mínimo no Estado, a Frente Comum reivindica ainda mudanças nas carreiras e no sistema de avaliação de desempenho, bem como de medidas de reforço dos serviços públicos.





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