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Hotel que inclui um minicastelo abre em Chaves e cria 30 empregos – Sociedade

Hotel que inclui um minicastelo abre em Chaves e cria 30 empregos – Sociedade



Um emigrante nos Estados Unidos da América abre em junho um hotel em Chaves que vai criar 30 empregos, e que se destaca pela construção de um pequeno castelo e o reaproveitamento de pedras e madeiras para mobiliário.

A torre do castelo é um dos elementos que se destaca na aproximação ao empreendimento que foi construído por Isolino Marçal e que vai reforçar a capacidade hoteleira do concelho de Chaves neste verão. O minicastelo já se tornou num motivo de curiosidade.

“Este projeto é uma inovação, tem características muito diferentes”, afirmou à agência Lusa o empresário, que, agora, reparte o seu tempo entre Portugal e os EUA, onde mantém as empresas de arquitetura e construção em Connecticut.

A aldeia do Castelo, próxima do empreendimento, e a história do local, onde existiu um castro, serviram de inspiração para a construção da pequena torre que tem três suítes.

No ‘resort’, alia-se a tradição à modernidade e à sustentabilidade, aposta-se no conceito “farm-to-table” (do campo à mesa) e o objetivo é que os clientes “se sintam em casa”.

O complexo estende-se por uma propriedade de 30 hectares e inclui vários edifícios, desde a receção, os espaços de alojamento, um restaurante, adega, garrafeira, sala de eventos, cozinha regional, padaria, pastelaria, fábrica de queijos, havendo ainda piscina exterior, uma horta biológica, vinha, olival e pomares.

As 45 suítes são todas diferentes, foram incluídas nas rochas ali existentes, mas partilham a paisagem sobre o vale da cidade de Chaves.

Dentro dos quartos há também elementos que se destacam, como os lavatórios esculpidos nas pedras de xisto ou os duches entre as rochas de granito que ficaram dentro dos espaços. Há portas feitas de traves antigas ou provenientes de igrejas ou do Forte de São Francisco, bem como armários de madeira antigos reaproveitados.

Também as raízes de oliveiras e de pinheiros, alguns arrancados para a plantação da vinha e dos pomares, ou de castanheiros provenientes da Padrela, Valpaços, a terra natal do empresário, foram transformados em peças de mobiliário como mesas, balcões ou bancos.

O empresário não especificou o investimento concretizado, referindo apenas que foram aplicados “alguns milhões” no projeto, que conta com o apoio do Turismo de Portugal e da Câmara de Chaves.

E, questionado sobre o porquê de decidir investir neste território respondeu: “Gosto muito da nossa região, tem aqui mais-valias, coisas lindas que faltam ser exploradas. Temos que mostrar o que temos na zona para o mundo, acho que ainda não fomos descobertos”.

Com a abertura do empreendimento são criados 30 postos de trabalho a tempo inteiro, sendo que, segundo Isolino Marçal, alguns trabalhadores já se instalaram em Chaves à boleira deste projeto.

Como dificuldades para a concretização do empreendimento, Isolino Marçal destacou a falta de mão de obra, quer na fase de construção, quer nesta fase de abertura ao público.

E contou que chegou a trazer uma equipa dos seus trabalhadores nos EUA, que estiveram durante dois meses em Chaves para executarem alguns trabalhos.

O ‘resort’ tem como público-alvo os turistas americanos, mas também os canadianos e os nórdicos, e é dirigido a uma classe média-alta.

O concelho de Chaves tem, atualmente, 2 426 camas espalhadas por alojamentos turísticos de diferentes tipologias.

O presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, disse à Lusa que estão em fase de conclusão, de construção e projetados mais sete empreendimentos que podem representar um aumento de 700 camas turísticas neste município fronteiriço.





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