Em comunicado, a PJ esclareceu que a mulher terá ateado o fogo em dois locais diferentes, numa zona de extensa mancha florestal, com habitações nas proximidades, no lugar de Válega.
“O incêndio só não assumiu proporções maiores graças à pronta deteção”, refere a Judiciária, acrescentando que, recentemente, têm vindo a ser combatidos diversos outros focos de incêndio, na mesma zona, com origem suspeita.
Os investigadores não conseguiram determinar qualquer motivação racional ou explicação plausível para a prática dos factos em investigação, tendo a mulher atuado num “quadro grave e prolongado de alcoolismo, com propensão para a repetição do comportamento incendiário”.
Ainda segundo a PJ, a detida foi presente às autoridades judiciárias, na comarca de Aveiro, para primeiro interrogatório, tendo-lhe sido decretadas “medidas de coação não detentivas”.
