Emmanuel Macron disse que não podia ficar “indiferente” e defendeu que a dissolução era necessária para permitir uma “clarificação” da situação política. “O voto nas eleições europeias foi claro”, sublinhou.
O chefe de Estado aproveitou para criticar a “febre extremista”, tanto à direita como à esquerda, considerando-se o único defensor dos “valores republicanos”. “Desde domingo à noite, as máscaras caíram.
A direita republicana, ou pelo menos o seu líder, fez pela primeira vez uma aliança com a extrema-direita, enquanto a esquerda se aliou à extrema-esquerda”, observou.
Macron apelou, depois, à união de todos aqueles que “disseram não aos extremos”. Espero que, no momento oportuno, antes ou depois das eleições, os homens e as mulheres de boa vontade que, em conjunto, souberam dizer ‘não’ aos extremos, se juntem”, concluiu.
Recorde-se que, nas europeias, o seu partido obteve menos de metade do apoio do partido de extrema-direita de Le Pen.
Legislativas
Emmanuel Macron convocou eleições legislativas antecipadas para os próximos dias 30 de junho e 7 de julho.
Acusações
Disse que a extrema-direita defende a exclusão, e acusa a extrema-esquerda de antissemitismo e antiparlamentarismo.
Extrema-direita
Acusou a extrema-direita francesa de ser “ambígua em relação à Rússia” e critica a sua vontade de abandonar a NATO.
