Os partidos com assento na Assembleia Municipal do Porto apontam falhas à gestão das obras da Metro do Porto em curso – Linha Rosa e metrobus. “Têm avançado com continuado deslizar dos prazos, com grave prejuízo para todos os munícipes, para a cidade como um todo e, muito em particular, para as atividades económicas”, disse Sebastião Feyo de Azevedo, presidente da assembleia.
A preocupação é generalizada. Agostinho Sousa Pinto (PS) exorta a Metro a ter “uma atitude diferente” nas próximas frentes de obra, como a futura Linha Rubi. Já Miguel Côrte-Real (PSD) fala em “incompetência”. Rui Sá (CDU) refere que foram tomadas “algumas opções estratégicas à revelia do município”.
Ao CM, a Metro do Porto indica que “é totalmente falso que exista um atraso de 700 dias”. A empresa “reafirma e sublinha o compromisso com a cidade e com as partes interessadas, já por diversas vezes assumido, de conclusão da obra da Linha Rosa até julho de 2025”, ou seja, “alguns meses após os 42” previstos.