A primeira tarefa de Ursula Von der Leyen para a reeleição enquanto presidente da Comissão Europeia, que seria obter a aprovação dos líderes da UE, ainda não está concluída. Sem conseguir, esta semana, alcançar um consenso, continua a lutar para chegar a um acordo sobre os quatro nomes para ocupar os cargos mais importantes da União Europeia. O Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, vencedor das eleições europeias, começou a fazer pressão para dividir o mandato de cinco anos do presidente do Conselho Europeu com os socialistas.
À procura da reeleição, Ursula von der Leyen tem-se aproximado da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. No debate Eurovisão 2024 entre os principais candidatos à presidência da Comissão, Von der Leyen disse que a líder italiana “é claramente pró-europeia e contra Putin, tem sido muito clara sobre isso, e é pró-Estado de direito”. “Se isso se mantiver, poderemos trabalhar no futuro”, afirmou a presidente da Comissão Europeia.
Para ocupar o cargo de presidente da Comissão Europeia, o candidato tem de obter no mínimo 361 votos dos 720 eurodeputados. Von der Leyen deve conseguir o apoio da maioria dos líderes dos 27 Estados-membros no Conselho Europeu.E TAMBÉM
cargos de topo da UE
A decisão deverá ser anunciada esta semana, discutindo-se o nome de António Costa para a liderança do Conselho Europeu, o de Ursula von der Leyen e o de Roberta Metsola para segundos mandatos na Comissão e no Parlamento, e o da primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, para chefe da diplomacia comunitária.
Comissão Europeia
A Comissão Europeia é um dos principais órgãos decisórios da União Europeia (UE), que propõe e executa as leis da UE e que faz a gestão corrente.
‘Europa Viva’ todos os domingos
Das migrações às políticas de habitação e transportes públicos. Não perca, aos domingo (11h30), o ‘Europa Viva’ na CMTV, um programa que mostra o que fazem os eurodeputados e como a vida dos portugueses depende das decisões tomadas em Bruxelas e Estrasburgo.
“Solidariedade e suporte” para povo de Israel
Sob o comando de Ursula von der Leyen, a União Europeia não escondeu o seu apoio a Israel e, após o ataque do Irão em abril deste ano, a presidente não hesitou em mostrar a “solidariedade e suporte” da casa comum europeia para com o povo de Israel. Questionada no debate Eurovisão 2024 se achava que talvez tivesse avançado demasiado rápido e sem o apoio dos Estados-membros e parceiros europeus, respondeu que não, uma vez que “era absolutamente necessário reconhecer o horror que aconteceu no dia 7 de outubro e que não deverá voltar a acontecer. Mas é verdade que temos de fazer tudo o que for possível para proteger a vida dos civis em Gaza”, disse. A questão surge depois de, no final de maio, Espanha, Irlanda e Noruega reconhecerem oficialmente o Estado da Palestina.
