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‘Bonnie e Clyde’ portugueses condenados a mais de nove anos de prisão – Portugal

‘Bonnie e Clyde’ portugueses condenados a mais de nove anos de prisão – Portugal



Nélida Guerreiro e Sydney Martins, conhecidos como a ‘Bonnie e Clyde’ portugueses, foram condenados esta sexta-feira pelo caso de caso de triplo homicídio na freguesia de Donai, ocorrido em julho de 2022. O Tribunal de Faro sentenciou a mulher a nove anos de prisão e o homem a nove anos e seis meses. 

As vítimas de Nélida e Sydney foram um casal, um homem e uma mulher, de 69 e 66 anos, e o filho de ambos, na faixa dos 40 anos.

No dia 9 de julho de 2022, e na sequência de um plano elaborado pelos dois arguidos para furtar droga, objetos de valor ou dinheiro, “o arguido, conhecedor de que a vítima mais nova ali não se encontrava, introduziu-se no interior do logradouro da residência onde vivia esta vítima juntamente com os pais”, refere a acusação.

Ao ser surpreendido pela mulher de 66 anos (mãe da vítima mais nova), com recurso a facas, “desferiu-lhe 10 golpes que a atingiram, para além do mais, na face, pescoço, tórax e abdómen, provocando-lhe diversas lesões que lhe causaram a morte”.

Alertado pelos gritos da mulher, o marido, que estava dentro da habitação, abriu a janela do quarto para perceber o que estava a acontecer e foi também atingido com pelo menos uma facada na face e a murro no braço. O arguido fugiu em seguida.

Na noite de 19 de julho, ainda segundo a acusação do MP, para eliminar quaisquer provas ou testemunhas do crime anterior, bem como com o mesmo objetivo de furtar droga ou objetos de valor, “o arguido introduziu-se no interior da residência da vítima mais nova e dirigiu-se ao quarto deste, onde já se encontrava a arguida”.

Em conjunto, “desferiram 17 golpes de faca no corpo da vítima”, atingindo-o na cabeça, na face, no pescoço, no tórax e na região lombar, lesões “que lhe causaram a morte”.

Depois, dirigiram-se ao pai, que acordou com o ruído e deambulava pelo corredor da casa, tentando sair. O homem foi ferido com 24 golpes de faca na face, no tórax e no pescoço que foram fatais.

Para tentarem ocultar as provas e se desfazerem dos dois corpos, os arguidos atearam fogo a dois quartos da casa.





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