Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

STF mantém prisão de cinco suspeitos de envolvimento na Abin Paralela

STF mantém prisão de cinco suspeitos de envolvimento na Abin Paralela


Após audiências de custódia realizadas nesta sexta-feira (12), o Supremo Tribunal Federal manteve as prisões preventivas dos cinco suspeitos de envolvimento com espionagem ilegal durante o governo de Jair Bolsonaro. A justificativa ainda não foi divulgada.

Na quinta-feira (11), a Polícia Federal prendeu, por decisão do STF, Mateus Sposito, ex-funcionário da Secretaria de Comunicação da Presidência da República; o empresário Richards Dyer Pozzer; o influencer digital Rogério Beraldo de Almeida; Marcelo Araújo Bormevet, policial federal que atuava na Abin; e Giancarlo Gomes Rodrigues, militar e também ex-servidor da Abin.

Segundo investigações da Polícia Federal, uma estrutura ilegal foi criada no governo Bolsonaro dentro da Agência Brasileira de Inteligência para espionagem de pessoas e de autoridades.

O objetivo da organização criminosa seria atrapalhar investigações relacionadas a família Bolsonaro, colocar em dúvida o processo eleitoral e disseminação de notícias falsas.

Foram monitorados os ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luis Roberto Barroso e Luiz Fux; políticos como Arthur Lira, Rodrigo Maia, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues; o ex-governador de São Paulo, João Dória; jornalistas e servidores do Ibama e da Receita Federal.

A Polícia Federal encontrou um áudio de um diálogo entre Bolsonaro e o ex-diretor da Abin, hoje deputado federal, Alexandre Ramagem, que comprova que o ex-presidente buscava interferir na investigação da PF sobre um esquema de rachadinha de seu filho o senador Flávio Bolsonaro.

A investigação também indica que os envolvidos nesse caso tinham ainda relação com a tentativa de golpe de estado em janeiro de 2023.

O monitoramento ilegal era feito através de um sistema comprado pela Abin, durante o governo Bolsonaro, capaz de rastrear informações de celulares.

Flávio Bolsonaro afirmou, nas redes sociais, que o relatório da Polícia Federal está sendo utilizado para prejudicar a campanha de Ramagem à prefeitura do Rio.

Já o deputado Alexandre Ramagem negou, em nota, as acusações do uso ilegal da Abin durante sua gestão. E afirmou que não houve interferência envolvendo o senador Flávio Bolsonaro. Ele também disse que será ouvido pela PF e irá buscar desconstrução de toda e qualquer narrativa.

A reportagem não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos presos.



Link da fonte aqui!