“Foram socorridos oito feridos para o Hospital Distrital de Manhiça. Chegado lá, quatro foram declarados óbitos pelo médico em serviço e quatro, até às 10h00, estavam em tratamento”, disse aos jornalistas Aristidia Macaringue, da Polícia de Trânsito.
O acidente aconteceu no posto administrativo 3 de fevereiro, na estrada Nacional 1 (N1) e envolveu dois camiões, um a circular no sentido Inhambane – Maputo e outro que tinha partido da capital moçambicana com destino à província de Gaza.
A polícia aponta o excesso de velocidade, a circulação em contra-mão e a fadiga, aliada à distração, como as causas deste acidente.
A N1 tem sido palco de graves acidentes de viação, principalmente no troço que atravessa o distrito da Manhiça, com várias mortes e envolvendo transportes coletivos.
Os índices de sinistralidade rodoviária em Moçambique são classificados como dramáticos por várias organizações.
As autoridades moçambicanas têm apontado o excesso de velocidade e condução sob efeito de álcool como as principais causas dos sinistros no país.
Moçambique registou mais de 4.800 mortos em acidentes de viação nos últimos cinco anos, de acordo com dados divulgados em 22 de maio pelo Governo, que apela ao envolvimento da sociedade para travar o flagelo.
“A situação de segurança rodoviária em Moçambique é deveras preocupante, na medida em que nos últimos cinco anos, por exemplo, morreram 4.812 pessoas nas nossas estradas, em resultado de 5.459 acidentes de viação”, disse o secretário permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações, Ambrósio Sitoe.
