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Moçambique reforça vigilância à segurança alimentar com formação de 30 inspetores – África

Moçambique reforça vigilância à segurança alimentar com formação de 30 inspetores – África



A Inspeção Nacional de Atividades Económicas (INAE) de Moçambique pretende reforçar a vigilância à segurança alimentar, formando 30 profissionais sobre Inspeção e Monitorização de Produtos Alimentares Fortificados, numa ação que arrancou, esta segunda-feira, em Maputo.

“A capacitação incluirá diversas apresentações e debates sobre as atividades realizadas nas várias províncias, os desafios enfrentados e as perspetivas futuras na fortificação de alimentos”, explicou a INAE, em comunicado, acrescentando que esta ação vai envolver agentes da zona centro e sul de Moçambique.

Vai formar 30 inspetores “nas normas nacionais sobre a fortificação de alimentos, harmonizar métodos e práticas de inspeção, e assegurar a conformidade das indústrias alimentares com os padrões estabelecidos”, acrescentou aquela entidade.

“A capacitação incluirá diversas apresentações e debates sobre as atividades realizadas nas várias províncias, os desafios enfrentados e as perspetivas futuras na fortificação de alimentos”, referiu, avançando que serão abordados temas como a segurança alimentar e os procedimentos inspetivos em diferentes áreas, visando melhorar as práticas de inspeção e assegurar a qualidade dos alimentos fortificados disponíveis no mercado.

“Moçambique tem enfrentado, ao longo dos anos, o grave problema da desnutrição crónica, que afeta uma significativa parcela da nossa população, especialmente crianças e mulheres. A desnutrição crónica compromete o desenvolvimento físico e cognitivo, além de aumentar a vulnerabilidade a doenças, impactando negativamente o futuro do nosso país. Neste contexto, a fortificação de alimentos surge como uma estratégia essencial”, explica Ana Rita Freitas, inspetora-geral da INAE, citada no comunicado.

Ana Rita Freitas frisou ainda a necessidade da fiscalização rigorosa e eficiente nas indústrias alimentares, para assegurar a conformidade com os padrões de fortificação.

“Devemos garantir que todos os moçambicanos tenham acesso a alimentos seguros e nutritivos”, destacou.

Moçambique lançou, em 2013, o Programa Nacional de Fortificação de Alimentos, que consiste na adição de pequenas quantidades de vitaminas e minerais aos alimentos, durante o processamento industrial.

A fortificação de alimentos em Moçambique é obrigatória para produtores de farinha de milho e trigo, açúcar, óleo alimentar e sal por meio do Decreto n.º9/2016, sendo voluntária a fortificação do arroz.





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