A Inspeção-Geral de Finanças (IGF) traça um quadro negro sobre a fuga fiscal no mercado de arrendamento e coloca em causa o trabalho do Fisco no combate à evasão fiscal e à economia paralela. Numa auditoria ao controlo tributário no arrendamento urbano, a IGF concluiu, a partir das amostras constituídas, que 60% dos inquilinos não tinham contrato de arrendamento registado ou vigente na Autoridade Tributária (AT) e 25% dos senhorios, com contratos de fornecimento de serviços para várias casas, não tinham atividade declarada na AT.