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Frederick Wassef acusa PF de apreensão ilegal de celulares em inquérito sobre joias sauditas

Frederick Wassef acusa PF de apreensão ilegal de celulares em inquérito sobre joias sauditas


Frederick Wassef, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), declarou ao Poder360 na sexta-feira (26) que a apreensão de seus celulares pela Polícia Federal (PF) foi ilegal. Os dispositivos foram apreendidos no inquérito que investiga a venda ilegal de joias da Arábia Saudita por pessoas ligadas ao ex-presidente.

Indiciado por associação criminosa e lavagem de dinheiro, Wassef defendeu que as informações nos aparelhos deveriam ser consideradas “provas nulas” pela Justiça. Segundo ele, a abordagem da PF ocorreu em agosto de 2023, no Shopping Morumbi, em São Paulo, onde agentes apreenderam quatro celulares em seu carro.

Wassef argumentou que a abordagem deveria ter ocorrido na presença de um representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do conselho estadual, pois os itens apreendidos pertencem ao seu escritório, Wassef & Sonnenburg Sociedade de Advogados.

O advogado classificou a ação como uma “violação” e uma “aberração jurídica”. “A lei é clara, a busca e apreensão se estendeu ao meu veículo, que é propriedade do meu escritório de advocacia. Meus quatro telefones são extensão do meu escritório de advocacia. Isso tem a proteção das leis brasileiras”, afirmou Wassef.

Ele sustentou que a ilegalidade tornaria as provas coletadas inválidas. “É ilegal, são provas nulas”, afirmou. Wassef também destacou que mantém uma relação próxima com a família Bolsonaro, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que também é seu cliente. “A minha relação com o presidente hoje é a mesma que eu tenho com ele desde 2014, onde começamos uma amizade e eu pude advogar por ele. A relação é de regular exercício da advocacia e lealdade. Nada mudou“, declarou.

A PF indiciou Bolsonaro e 11 pessoas ligadas a ele no inquérito que apura a venda ilegal de joias da Arábia Saudita. A corporação encontrou indícios de crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de bens públicos. As joias, dadas como presente por governos estrangeiros a Bolsonaro durante seu mandato, foram vendidas nos Estados Unidos por aliados do ex-presidente .



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