A Universidade Federal da Paraíba está enfrentando desafios significativos para reduzir as taxas de evasão escolar, que aumentaram muito durante a pandemia. A reitora eleita, Terezinha Domiciano, está focada em aumentar a quantidade de alunos e garantir que eles tenham acesso, acolhimento e permanência na instituição até a conclusão de seus cursos. “Queremos que nossos alunos tenham uma formação correta, digna e relevante para a sociedade”, afirmou.
Ela também enfatiza a necessidade de recomposição do quadro de servidores. “Temos laboratórios que não têm sequer um servidor para trabalhar. Precisamos fazer uma análise detalhada de cada situação, o que permitirá o dimensionamento de pessoas para abrir concursos em áreas estratégicas, numa alocação mais eficiente dos recursos humanos “, acrescentou, durante entrevista ao jornalista Cândido Nóbrega, que pode ser conferida clicando aqui.
Estratégias de melhoria
A UFPB, em comparação com outras instituições regionais da Região Nordeste, apresenta indicadores variados. Em alguns aspectos, a Instituição se destaca, mas em outros, fica aquém. “Nosso índice de governança pública, por exemplo, está em torno de 60%, enquanto a Universidade Federal do Rio Grande do Norte está quase com 100%”, revelou Terezinha, para quem a governança envolve mais que a gestão de pessoas; envolve também a tecnologia da informação, comunicação, transparência, meio ambiente e gestão social.
Para melhorar esses indicadores, a Instituição precisa se debruçar sobre cada um deles e focar em estratégias de melhoria. “Perdemos posições em alguns pontos e permanecemos estagnados em outros. Precisamos avançar”, concluiu a reitora eleita, que destaca também a importância de um orçamento robusto para a execução dessas metas, pois sem uma dotação adequada, fica difícil implementar as mudanças necessárias. A recomposição do orçamento passa por negociações com o governo federal e a busca por apoio parlamentar.
Para atingir essas metas, um orçamento adequado é indispensável e a recuperação do devido à UFPB, segundo ela, passa por vários direcionamentos. Primeiramente, a recomposição pelo próprio Ministério da Educação é essencial. “Provavelmente este ano teremos um orçamento comparado ao de 2019, o que representa um avanço, considerando as reduções que ocorreram desde então”, explicou a reitora. Além disso, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) está envolvida, com reitores de todas as universidades, entregando documentos ao presidente da República e ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
PPP’s e emendas parlamentares
Outro ponto chave é a busca por parcerias público-privadas para garantir uma melhor sustentabilidade financeira. “Estamos trabalhando também com empresas e buscando nossa bancada paraibana de parlamentares, que reconhecem a importância da UFPB para o desenvolvimento regional”, destaca, afirmando que emendas parlamentares são vistas como uma solução para uma gestão mais focada em resolver os problemas atuais da Universidade.
Nesse contexto, sua liderança é vista como fundamental e esperançosa para conduzir a universidade através desses desafios e alcançar uma posição de destaque no cenário educacional do Nordeste
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