O cenário político em Curitiba sofreu uma reviravolta após o deputado federal Gustavo Gayer (PL-MT) e o parlamentar Nikolas Ferreira (PL-MG) intensificarem a campanha nacional contra o PSD 55, liderado por Gilberto Kassab. As críticas ao partido, que já vinha sendo questionado por parte da direita, ganharam ainda mais força após os bolsonaristas apontarem incoerências e alianças que não correspondem aos valores conservadores defendidos por esse grupo.
Nesse contexto, Ney Leprevost emerge como a principal alternativa para aqueles que se sentem traídos pelas diretrizes do PSD 55. Leprevost, que já possui uma trajetória consolidada de liderança e compromisso com Curitiba, tem se mostrado alinhado aos princípios da direita conservadora, algo que Pimentel, atual nome forte do PSD, não conseguiu sustentar, principalmente após as recentes acusações e desconfianças levantadas.
A adesão de figuras nacionais como Gayer e Nikolas ao discurso de distanciamento do PSD sinaliza que, nas eleições municipais, a pressão para que os eleitores busquem uma alternativa será imensa. Leprevost, com seu histórico de gestão e proximidade com os valores bolsonaristas, tem conquistado cada vez mais simpatia entre os conservadores de Curitiba, que veem nele uma chance real de mudar o cenário político local, sem as amarras de um partido que se distanciou de suas raízes ideológicas.
Os desdobramentos das críticas ao PSD 55 fortalecem a candidatura de Ney, que já vinha sendo cogitada como uma opção viável, mas que agora ganha força como a única alternativa capaz de representar a verdadeira direita curitibana. Com o declínio de Pimentel e a desconfiança crescente em torno do PSD, a base bolsonarista da capital paranaense parece decidida a abraçar Leprevost como seu líder natural na nesta eleição.
