O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira (18/11) que o Brasil “estaria pior” sem o inquérito das fake news, instaurado em 2019 e relatado por Alexandre de Moraes. A declaração foi dada no Plenário Renê Barbour, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, onde os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino também foram homenageados como cidadãos mato-grossenses.
Gilmar destacou a relevância do inquérito no combate à desinformação e na proteção das instituições democráticas, mencionando o “gabinete do ódio”, que, segundo ele, “ganhou proporções perigosas” com ataques ao STF e aos juízes. O ministro elogiou a condução de Alexandre de Moraes em questões como os crimes relacionados à disseminação de notícias falsas e discursos de ódio, além de seu papel na defesa do sistema eletrônico de votação durante as eleições de 2022. “O intuito era perturbar o processo eleitoral. Isso foi evitado graças à ação de Alexandre”, afirmou.
Ainda durante o evento, Gilmar Mendes criticou a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas eleições, acusando-a de tentar impedir o acesso de eleitores aos locais de votação. Ele reiterou que o sistema eleitoral brasileiro, validado pelo STF e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é um dos mais confiáveis do mundo.