A ex-presidente Dilma Rousseff foi reconduzida neste sábado (23) à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o chamado Banco do Brics, para um novo mandato de cinco anos. A reeleição teve o aval direto do presidente da Rússia, Vladimir Putin, país que detinha o direito de indicar o próximo comandante da instituição neste ciclo de rotatividade.
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Dilma assumiu o cargo em abril de 2023, com mandato inicialmente previsto até julho de 2025. A antecipação da renovação, com apoio de Moscou, sinaliza um gesto estratégico de aproximação entre Rússia e Brasil em meio às restrições impostas à Rússia por causa da guerra na Ucrânia.
Putin já havia manifestado, ainda em 2024, a intenção de manter Dilma no posto. Apesar das limitações de seu governo junto ao banco por conta das sanções internacionais, a permanência da petista é vista como uma aposta do Kremlin na construção de alianças futuras. Fontes ligadas à diplomacia afirmam que o líder russo espera contar com o apoio brasileiro em novas indicações, quando a situação internacional do país se normalizar.
A reeleição também repercutiu no Brasil. “Parabéns, presidenta Dilma Rousseff, pela recondução à presidência do Novo Banco de Desenvolvimento. Sob sua direção, o Banco dos Brics vem cumprindo importante papel no desenvolvimento de nossos países”, escreveu a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, nas redes sociais.