O procurador-geral da República, Paulo Gonet, mantém parado há pelo menos cinco meses o inquérito que investiga o ministro das Comunicações do governo Lula, Juscelino Filho (União Brasil), por suspeitas de corrupção. Apesar do indiciamento da Polícia Federal, ocorrido em 12 de junho de 2024, a Procuradoria-Geral da República (PGR) ainda não apresentou denúncia ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Banner Hair Cap 300 x 250
Banner Seguro Veículo 300×250
Banner 2 Ebooks 300 x 250
Juscelino foi indiciado por suspeita de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude em licitação de obras públicas. A PGR alega ter recebido oficialmente os autos apenas em 15 de outubro, quatro meses após o fim da investigação, porque o STF solicitou novamente o material em 21 de junho.
A demora na análise do caso tem gerado críticas, principalmente de lideranças da oposição, que comparam o ritmo do processo contra o ministro ao da denúncia apresentada contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, no âmbito do inquérito do golpe. Na ocasião, a PGR levou três meses para formalizar a acusação, enquanto o caso de Juscelino já acumula cinco meses sem despacho.
Paulo Gonet, segundo interlocutores, tem justificado que o caso do ministro não envolve investigados presos preventivamente, o que o tornaria menos urgente.