Num encontro na terça-feira com um grupo de 160 sacerdotes da Diocese de Roma, Francisco voltou a dizer, segundo a agência de notícias italiana ANSA, que há um “ambiente de ‘mariquice’ no Vaticano”.
A Igreja deve acompanhar os homossexuais, mas o melhor seria travar a sua entrada nos seminários, disse Francisco. “São bons rapazes, mas é melhor não entrarem”, terá defendido.
De acordo com fontes presentes na reunião, o Sumo Pontífice voltou a usar o termo italiano ‘frociaggine’ – que pode ser traduzido para ‘mariquice’.
Na sequência da polémica, o Vaticano emitiu um comunicado dizendo que “O Papa nunca teve a intenção de ofender ou de se exprimir em termos homofóbicos e apresenta as suas desculpas a todos aqueles que se sentiram ofendidos”.
HOMOSSEXUAL “NÃO É UM CRIME”
Em janeiro do ano passado, Francisco afirmou que “somos todos filhos de Deus, e Deus ama-nos como somos e com a força com que todos nós lutamos pela nossa dignidade. Ser homossexual não é um crime. Não é um crime”.
REGRAS DOCUMENTO ORIENTADOR
A Igreja “não pode admitir ao seminário nem às ordens sagradas os que praticam a homossexualidade, apresentam tendências homossexuais enraizadas ou apoiem o que se conhece como cultura gay”, diz o Vaticano.