Na véspera da grande Cimeira da Paz na Ucrânia, que reúne hoje mais de 90 países e organização na Suíça, o Presidente russo garantiu que ordenará “imediatamente” um cessar-fogo e iniciará negociações se Kiev retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022.
“Assim que Kiev (…) iniciar a retirada efetiva das tropas (das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia), e assim que notificar que está a abandonar os seus planos de aderir à NATO, daremos imediatamente, neste preciso momento, a ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações”, disse Putin.
A resposta às promessas do Presidente russo não tardou.
“Aquilo não é uma proposta para a paz, é apenas para mais agressão, mais ocupação. (A proposta de Putin) não foi feita de boa-fé”, declarou Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, que reafirmou a determinação dos Estados-membros da Aliança Atlântica de continuar o apoio militar à Ucrânia, com armamento e instrução de militares.