Pelo menos 40 pessoas foram presas na última semana no Equador, acusadas de terrorismo. O país vive uma situação de violência, nos últimos anos, provocada por grupos narcotraficantes.
Durante a semana, o presidente Daniel Noboa declarou que o Equador vive uma situação de conflito armado interno e decretou estado de emergência de 60 dias, com toque de recolher noturno nacional, após a fuga da prisão de Adolfo Macias, líder do grupo conhecido como Los Choneros.
Outro decreto classificou como terroristas 22 grupos criminosos e encarregou as Forças Armadas de elaborar a estratégia de segurança.
Na província de Esmeraldas, na costa noroeste do país, três pessoas, incluindo um adolescente, tiveram a prisão preventiva decretada por suposta participação em atos de terrorismo, após incendiarem um veículo na cidade de Atacames.
O mesmo aconteceu em Tungurahua, na região da Serra, onde 15 integrantes de uma organização foram presos preventivamente por atentar contra policiais e agentes penitenciários no Centro de Reabilitação Social de Ambato.
As 13 pessoas, incluindo dois adolescentes, que invadiram uma emissora de TV em Guayaquil, também foram acusadas de terrorismo por agressões e ameaças aos jornalistas e técnicos do canal.
E nessa sexta-feira, a Polícia Nacional informou que prendeu um terrorista com três armas de fogo e 17 cartuchos em Guayas, na Costa, além de dois com um fuzil, uma submetralhadora e uma pistola em Guayaquil. As últimas prisões aconteceram em Manabi: seis ligadas ao tráfico de drogas, com dois fuzis e outras cinco armas de fogo.
O Ministério do Interior informou que, também durante a semana, entre 8 e 12 de janeiro, o Grupo de Intervenção e Resgate da Polícia atendeu a 40 eventos com explosivos em todo o país.
A polícia do Equador informou que seis pessoas fugiram da penitenciária do Litoral, em Guayaquil na noite de sexta-feira, sendo que dois foram recapturados neste sábado (13).
* Com informações do diário público do Equador El Telégrafo.