A arrecadação da União passou de R$ 280,5 bilhões em janeiro deste ano.
Isso representa um crescimento de 6,67% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Receita Federal.
E o resultado é o melhor já registrado para todos os meses de janeiro desde 1995, início da série histórica.
Uma das principais justificativas foi o desempenho da atividade econômica.
Apesar da produção industrial e das vendas de serviços registrarem, cada uma delas, queda de 2%, a massa salarial teve crescimento, foi o que destacou o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias.
O resultado da arrecadação de janeiro contou também com receitas não recorrentes, ou seja, que não acontecem em todos os meses do ano. Entre elas, os ajustes no Imposto de Renda e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido de empresas que podem ser feitos nos primeiros três meses do ano. E a 2ª parcela da tributação dos fundos exclusivos, conforme lei sancionada em dezembro do ano passado, como explica Claudemir Malaquias.
Por outro lado, em janeiro, a redução de alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis resultou em uma desoneração de R$ 2 bilhões; no mesmo período do ano passado havia sido de R$ 3,75 bilhões.
Segundo a Receita Federal, sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 4,27% na arrecadação de janeiro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado.