Uma comitiva do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania e outros órgãos do Governo Federal retorna nesta terça-feira (16) à região do Marajó, no estado do Pará, para dar continuidade ao Programa Cidadania Marajó. O projeto começou em 2023, para promoção de direitos humanos, enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes, e o acesso a políticas públicas no Arquipélago do Marajó.
As ações acontecem, por exemplo, por meio de cooperação técnica para desenvolver um Plano de Respostas Socioambientais, com outros órgãos federais, o Governo do Pará e as prefeituras do Marajó, além de Conselhos Tutelares e de Direitos da Criança e do Adolescente.
Ao falar na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, da Câmara dos Deputados, a secretária-executiva do Ministério dos Direitos Humanos, Rita Oliveira, ressaltou os muitos problemas enfrentados pela população no Arquipélago do Marajó.
“Nós precisamos estabelecer o conhecimento de que essa população é muito rica ambiental e culturalmente. Mas que é atravessado historicamente por uma série de fragilidades sociais. No Marajó, nós temos, ali, três municípios com os mais baixos IDHs do país, entre eles, o município de Melgaço, que apresenta o menor IDH do Brasil”.
Até esta quarta-feira (17), a comitiva do Ministério dos Direitos Humanos participa, em Belém, da terceira reunião do Fórum Permanente da Sociedade Civil do Marajó. Já nos dias 18 e 19 de abril, outros eventos ocorrem na capital do Pará e no município de Soure, no Marajó.
Também faz parte da agenda, a Caravana Brasil sem Fome, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e pela Secretaria-Geral da Presidência da República. No Brasil sem Fome, são cerca de 80 ações e programas que envolvem mais de 20 ministérios e têm como eixos: acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo; e mobilização para o combate à fome.