Com objetivo de agilizar a retomada de bens em casos de inadimplência, este novo mecanismo, que permite aos cartórios conduzir o procedimento de execução, é tido como um avanço importante para a recuperação de crédito hipotecário, pelo caminho mais rápido e eficiente em comparação com os processos judiciais tradicionais.
A importância da inovação é destacada pelo tabelião André Toledo, novo presidente do Colégio Notarial do Estado de São Paulo (CNB/SP): “Os cartórios desempenharão um papel fundamental nesse sentido, trazendo uma celeridade sem precedentes à recuperação do crédito hipotecário. Esse é um passo gigantesco para o setor, que beneficiará tanto credores quanto o mercado como um todo”.
Momento oportuno
Ela surge, segundo Toledo, em um momento oportuno, oferecendo uma alternativa mais ágil para a resolução de inadimplências. Com a economia mostrando sinais de recuperação, essa nova ferramenta pode contribuir significativamente para a estabilidade e crescimento do mercado imobiliário em todo o país.
A adoção de tecnologias modernas, como plataformas digitais e blockchain tornam o processo de execução extrajudicial ainda mais transparente e seguro. Já a automação das notificações e a realização de leilões eletrônicos são exemplos de como a inovação pode simplificar e acelerar a retomada de propriedades.
Agilidade, justiça e equidade
A implementação eficaz com respaldo legal do ato requer uma abordagem equilibrada que proteja os direitos dos devedores, enquanto oferece aos credores uma ferramenta poderosa para a recuperação de créditos.
“Enquanto avançamos com essa inovação, devemos garantir que o processo seja justo e transparente para todas as partes envolvidas. A execução extrajudicial da hipoteca não é apenas sobre agilidade; trata-se também de justiça e equidade no mercado imobiliário”, concluiu.
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