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Justiça marca júri popular de padrasto acusado de estuprar e matar adolescente em João Pessoa

Justiça marca júri popular de padrasto acusado de estuprar e matar adolescente em João Pessoa


A Justiça da Paraíba definiu a data do julgamento de Francisco Lopes, acusado de matar a adolescente Júlia dos Anjos em abril de 2022. De acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o júri popular está marcado para acontecer no dia 18 de junho. O réu era padrasto da vítima e confessou ter estuprado a adolescente durante 4 meses, inclusive no dia do crime, antes de matá-la.

A defesa do réu afirmou que Francisco Lopes se manteve em silêncio durante a audiência de instrução e julgamento, e não reconhece o depoimento prestado em delegacia porque ele não estava na presença de advogado. Além disso, o advogado Daniel Alisson disse que a tese que pretende apresentar no julgamento é que existem mais pessoas envolvidas no crime, mas que os nomes só serão revelados em plenário por questões de estratégia.

O ex-padrasto fez um teste de sanidade, em novembro de 2022, que atestou que não possui nenhuma doença mental ou desenvolvimento incompleto que interfira no juízo de realidade. “Ele (o réu) era completamente capaz de entender o caráter ilícito do fato”, informa o documento.

De acordo com a defesa, o réu está preso no presídio do Roger, em João Pessoa, desde abril de 2022.

Entenda o caso

O corpo da adolescente Júlia dos Anjos foi encontrado dentro de um reservatório de água no dia 12 de abril de 2022, após ela desaparecer no dia 7 de abril. O padrasto, Francisco Lopes, confessou o crime.

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito confessou que abusou sexualmente de Júlia dos Anjos por quatro vezes. No dia do crime, ela foi estuprada antes de morrer. A mãe de Júlia dormia no momento e, conforme o delegado Hector Azevedo, ela não tinha conhecimento sobre os casos.

O padrasto foi preso após ser ouvido pelo delegado Hector Azevedo e confessar o crime. Após a confissão, Francisco indicou onde estaria o corpo da menina.

O desaparecimento

Júlia desapareceu no dia 7 de abril, no bairro de Gramame, em João Pessoa. Inicialmente, pensou-se que ela tinha recebido mensagens de pessoas desconhecidas pela internet. Segundo a mãe de Júlia, Josélia Araújo, a garota teria saído de casa apenas com o celular.

Segundo o sargento Cristian, do Batalhão de Busca e Salvamento do Corpo Bombeiros da Paraíba, o corpo foi encontrado em estado de decomposição avançada, e o militar que resgatou o corpo teve que usar um respirador de oxigênio para não respirar o mesmo ar do local.

O resgate durou cerca de uma hora e meia porque o local apontado era em uma área que apresentava instabilidade e o terreno poderia ceder, ainda conforme o sargento.


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