Os profissionais de saúde moçambicanos anunciaram esta segunda-feira que vão continuar com a greve face à falta de consensos com o Governo, que acusam de “assédio moral e intimidações”, além de recusar pagar na totalidade horas extraordinárias em atraso.
“A nossa greve vai-se manter até que o Governo cumpra com o que foi acordado”, disse o presidente da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique (APSUSM), Anselmo Muchave, em conferência de imprensa, hoje, em Maputo, sobre a greve iniciada em 29 de abril.
Esclareceu que durante a primeira semana da greve os profissionais de saúde voltaram à mesa de negociações com o Governo, que mantém, disse, a recusa de aceitar as revindicações, como a disponibilização do material médico e melhoria das condições de trabalho.