A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, avançou com novos dados sobre a reestruturação que pretende realizar na PSP.
“Vamos apostar na ‘Escola Segura’, na segurança urbana, na questão do dispositivo ser reequacionado e no policiamento de proximidade. Ou seja, pôr mais homens e mulheres nas ruas, no sentido de haver uma maior prevenção, maior visibilidade e que os cidadãos portugueses entendam que a sua polícia está a fazer prevenção. Que é uma missão também da PSP”, avançou Margarida Blasco.
São estas mudanças que justificam a escolha do novo Diretor nacional da PSP, Luís Carrilho.
“Estamos a fazer uma restruturação profunda da PSP. E apostamos num novo homem para fazer esta alteração”, referiu ao que acrescentou: “Estamos a fazer uma reestruturação nacional e uma reorganização de todo o dispositivo da PSP, tentando responder a novas ameaças , no sentido de compreender os fenómenos que estão a acontecer em vários centros urbanos”.
O Ministério da Administração Interna está neste momento “a debater um conjunto de medidas no sentido de alterar comportamentos e reorganizar o dispositivo”.
“Aquilo que neste momento estamos a fazer é a reestruturação de modo consequente e célere. Temos programas nomeadamente o da ‘Segurança nas Cidades’. Os centros urbanos é onde a PSP tem o seu maior dispositivo. Há um outro tipo de programas que é reequacionar o dispositivo a nível nacional. Há também questões que têm a ver com a ‘escola segura’, no sentido de dar apoio aos que trabalham nas escolas”, explicou Margarida Blasco esta terça-feira à margem nas comemorações dos 16 anos da Unidade Especial de Polícia.
Sobre as negociações que decorrem para a atribuição de um suplemento de risco aos agentes da PSP e militares da GNR, Margarida Blasco referiu que é “uma questão que está a ser negociada com as associações sindicais do setor”.
“Não tem a ver com a reestruturação da PSP. Como qualquer negociação tem avanços, impasses. Estou certa que vamos chegar a uma boa solução”, adiantou salientando que esta é uma medida que envolve cerca de 45 mil pessoas.
Margarida Blasco referiu ainda sobre a exoneração de José Barros Correia, do cargo de Diretor nacional que “foi uma pessoa que honrou com toda a sua humanidade e lealdade a PSP”. Ao que acrescentou: “Nós neste momento partimos para um novo projeto e o Governo indigitou o sr. superintendente Luís Carrilho”.
