A Paraíba registrou um aumento de 150% nos casos de dengue. A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, divulgou, nesta terça-feira (7), o boletim epidemiológico de arboviroses – de janeiro até o dia 4 deste mês – com o total de 10.330 casos prováveis de arboviroses.
Comparado com os dados do mesmo período do ano passado, houve um aumento de mais de 150% nos casos de dengue, passando de 3.626 para 9.185 casos; 63% nos casos de chikungunya, de 662 casos para 1.082; e, quanto à Zika, o aumento foi de 5%, já que no ano passado foram registrados 60 casos e este ano 63.
Quanto aos óbitos por dengue, foram confirmados quatro, sendo um de Camalaú, 24 anos, sexo feminino; um do Conde, com 42 anos, sexo feminino; um de Campina Grande, de 60 anos, sexo masculino; e um de Cabedelo, de 69 anos, sexo masculino. Ainda foram registrados dois óbitos confirmados por chikungunya: um de Sapé, do sexo masculino, 57 anos de idade, e outro de João Pessoa, sexo feminino, um ano e quatro meses de idade.
Estão em investigação nove óbitos, sendo um em cada município: Caldas Brandão, Campina Grande, Monteiro, Aparecida, João Pessoa, Logradouro, Campina Grande, Jacaraú e Pirpirituba.
A técnica responsável pelas Arboviroses da SES, Carla Jaciara, avalia os números como sendo preocupantes, ao mesmo tempo que lembra das atividades de monitoramento e acompanhamento que a SES vem realizando junto aos municípios e Gerências Regionais de Saúde. “Estamos sempre realizando oficinas de intensificação de ações de controle vetorial das arboviroses como também visitas técnicas em municípios de alta incidência e com óbitos em investigação, mas a população também precisa fazer a sua parte”, disse relembrando de atitudes simples que fazem toda a diferença no controle e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses, a exemplo de evitar o acúmulo inadequado de água.
De acordo com os dados entomológicos, no 2º Levantamento, dos 223 municípios, 187 (83,85%) encontram-se em situação de alerta ou risco e 36 municípios (16,15%) em situação satisfatória, de acordo com os dados informados.
A SES reforça que, pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, e, em especial, lavar bem a caixa d’água e depois vedar. Não deixar água acumulada em pneus, calhas e vasos; adicionar cloro à água da piscina; deixar garrafas cobertas ou de cabeça para baixo são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância
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