“Felicito a Professora Rosário Partidário e todos os membros da Comissão Técnica Independente e saúdo a maturidade democrática do Governo e do PS a honrarem o compromisso assumido”, pode ler-se numa publicação na rede social X.
Luís Montenegro defendeu esta terça-feira que a opção por um aeroporto único é a “solução mais adequada aos interesses estratégicos do país”, e que Alcochete garante margem de expansão e crescimento do ‘hub’ da TAP.
“Alcochete, em particular, garante margem de expansão física, acomodação de procura até praticamente o triplo da atual, a salvaguarda da manutenção e do crescimento possível do ‘hub’ da TAP em Portugal”, defendeu o chefe do Governo PSD/CDS-PP, numa declaração ao país na residência oficial em São Bento.
O primeiro-ministro defendeu ainda que a escolha de Alcochete irá fomentar “a capacidade intermodal” de todo o sistema de transportes e gerar efeitos macroeconómicos no arco ribeirinho Sul, gerando uma nova centralidade económica e social.
“É um projeto que se irá desenvolver em terrenos públicos e assegura a sustentabilidade, tendo já tido uma Declaração de Impacto Ambiental que, entretanto, caducou”, acrescentou.
Já o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, manifestou hoje o “apoio inequívoco” à decisão do Governo de seguir a recomendação da CTI, tema sobre a qual diz ter havido articulação.
Numa reação minutos depois da declaração de Luís Montenegro o líder socialista saudou esta decisão, que disse ser muito importante para si próprio, mas sobretudo para o país.
A CTI publicou no dia 11 de março o relatório final da avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto, onde mantinha a recomendação de uma solução única em Alcochete ou Vendas Novas.
O PSD decidiu constituir um grupo de trabalho interno para analisar a localização do novo aeroporto de Lisboa, depois de ter acordado com o PS a constituição de uma CTI para fazer a avaliação ambiental estratégica.
Luís Montenegro tinha garantido, antes de ser eleito, que a decisão seria tomada “nos primeiros dias” de Governo.