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Albuquerque considera que corrupção e críticas da oposição não estão a prejudicar PSD – Política

Albuquerque considera que corrupção e críticas da oposição não estão a prejudicar PSD – Política



O cabeça de lista do PSD/Madeira às eleições regionais rejeitou esta sexta-feira que o partido esteja a ser prejudicado pelo processo de suspeitas de corrupção e pelas acusações da oposição de utilizar meios do Governo Regional para fazer campanha.

“Não, eu acho que tem beneficiado de certa maneira. Em primeiro lugar porque não tenho utilizado meios nenhuns, em segundo lugar porque as queixas da oposição já têm 48 anos, já estão com teias de aranha, são sempre as mesmas”, afirmou Miguel Albuquerque, questionado pelos jornalistas.

“Há 48 anos que eles dizem a mesma coisa”, reforçou o presidente demissionário do Governo Regional, arguido num processo de suspeitas de corrupção e recandidato às regionais antecipadas de 26 de maio.

Ao sexto dia de campanha, Miguel Albuquerque deslocou-se a um pavilhão desportivo, na freguesia do Caniço, no concelho de Santa Cruz, acompanhado de uma pequena comitiva, mas sem bandeiras ou qualquer material de campanha.

O social-democrata entrou no pavilhão, na qualidade de candidato, onde assistiu às atividades desportivas que estavam a decorrer, para depois, em declarações aos jornalistas, assumir o compromisso de construir um novo pavilhão desportivo na freguesia, caso seja reeleito.

“Nós entendemos que é fundamental assumir o compromisso de construção de um pavilhão multiusos aqui na freguesia do Caniço, no sentido de servir quer os clubes, quer a população jovem, quer aumentar o número de modalidades e de praticantes”, realçou.

A nova infraestrutura terá um custo de cerca de 13 milhões de euros, estimou Miguel Albuquerque, referindo “que será dotado de características multifuncionais para a prática das diversas modalidades desportivas e em consonância com aqueles que são os interesses dos clubes, das associações e das escolas”.

As legislativas da Madeira decorrem em 26 de maio, com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.

Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.

O PSD sempre governou no arquipélago e venceu com maioria absoluta 11 eleições entre 1976 e 2015. Em 2019 perdeu, pela primeira vez, a maioria absoluta, tendo assinado um acordo de governação com o CDS, sendo que em 2023 foi a sufrágio já coligado com os centristas.

Nestas eleições antecipadas, os dois partidos vão a votos separados.





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