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Pedro Nuno Santos responsabiliza PSD pelo nível de pobreza na Madeira – Política

Pedro Nuno Santos responsabiliza PSD pelo nível de pobreza na Madeira – Política



O secretário-geral do PS disse este sábado que “não é normal” a Madeira ser a região mais pobre do país e responsabilizou o atual presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, acrescentando que o presidente do PSD “tem vergonha” do candidato.

“A Madeira é a região mais pobre do país e aqui também não podem culpar os socialistas, a responsabilidade é mesmo do PSD. A responsabilidade é mesmo de Miguel Albuquerque e ele sabe que é. Ele sabe que a responsabilidade por nós termos na Madeira a região mais pobre do país é dele. Ele tanto sabe que tenta normalizar”, afirmou Pedro Nuno Santos, num comício da candidatura do PS/Madeira às regionais de 26 de maio, liderada por Paulo Cafôfo, no Funchal.

O comício foi realizado na praça junto à Assembleia Legislativa da Madeira, com cerca de duas centenas de apoiantes e militantes do partido levantando bandeiras brancas e vermelhas do PS e também da Região Autónoma da Madeira, bem como sobras das gerberas distribuídas na ação de campanha realizada esta manhã.

Segundo o relatório “Portugal, Balanço Social 2023”, apresentado esta semana, o risco de pobreza no país subiu para 17% no ano passado, o que fez com que mais 60 mil pessoas ficassem em risco de ficar pobres, uma realidade que afetou principalmente as mulheres.

A taxa de pobreza está quase 10 pontos percentuais acima da média nacional na Madeira, a região com maior taxa em Portugal, e nove pontos percentuais acima da nacional nos Açores.

No púlpito, o secretário-geral do PS fez um discurso de 13 minutos de apoio a Cafôfo, destacando a “experiência governativa” e com “provas dadas” como presidente da Câmara Municipal do Funchal e como secretário de Estado das Comunidades Portuguesas: “Toda a gente sabe, em qualquer ponto do globo, quem é Paulo Cafôfo.”

Pedro Nuno Santos criticou o PSD/Madeira, em particular a gestão de Albuquerque (demissionário e novamente cabeça de lista), e, tal como esta manhã, considerou que a ausência do líder nacional do PSD, Luís Montenegro, na campanha eleitoral se deve a “ter vergonha” de aparecer ao lado do presidente do Governo Regional (que está demissionário e é arguido num processo que investiga suspeitas de corrupção).

“O líder nacional do PSD não está cá não é porque o candidato dele na Madeira não precisa ou deixa de precisar de bengala, é porque tem vergonha de aparecer ao lado dele. Não quer. Não é só agora. Foi assim nas legislativas, foi no congresso do PSD/Madeira e agora na campanha da Madeira. (…) Os líderes políticos nacionais têm orgulho, querem estar aqui, há um que não está, porque não acredita no seu candidato”, sublinhou.

“São 48 anos de poder e eles não acabam os 48 anos com orgulho. Eles não acabam bem. Nem em Lisboa têm orgulho do trabalho que o PSD/Madeira fez, destes 48 anos”, acrescentou.

Segundo o dirigente, “está na hora” de mudar como se governa e como se vive na Madeira, mas também garantir estabilidade política, económica e social para a região: “O que se cola ao PSD da Madeira, o que se cola hoje a Miguel Albuquerque é incompetência e instabilidade.”

Além de responsabilizar o PSD pela pobreza, Pedro Nuno Santos realçou a “incapacidade” para resolver os problemas na habitação e na saúde, referindo que “a Madeira, em perto de uma década, perdeu 17.000 habitantes, a maioria esmagadora jovens”, e considerando que o modelo de desenvolvimento económico da região está “esgotado” e “tem de ser muito mais que turismo e imobiliário”.

Catorze candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.

Em 2023, a coligação PSD/CDS venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.





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