Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Instituições de ensino vão decidir rumos da greve na próxima segunda

Instituições de ensino vão decidir rumos da greve na próxima segunda


Com quase 60 instituições de ensino federais em greve, as entidades representantes dos professores dizem que querem continuar negociando com o governo federal e, por isso, pedem que os sindicatos não assinem o acordo, na próxima segunda-feira (27), data limite dada pelo Ministério da Gestão. 

Isso porque o Ministério da Gestão enviou uma proposta “final” após algumas reuniões de negociação com os servidores. Durante coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (24), o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Gustavo Sefferian, disse que isso foi um ultimato do governo.  

“No momento em que a greve chega no seu estágio de maior intensidade, o governo federal coloca uma interdição na continuidade dos diálogos, apontando que, no dia 27 próximo, os professores e professoras que quiserem assinarão, por meio das suas entidades, um acordo a partir da última proposta que nos foi lançada e que, caso esse acordo não se dê, não terão mais espaços para negociação. Nós queremos seguir negociando com o governo federal”.

O Ministério da Gestão confirmou que, “após cinco rodadas de negociação com as entidades, o governo informou que essas eram as propostas finais”. Disse, ainda, que a proposta é de reajuste em duas parcelas: 9% no ano que vem e 3,5% em 2026. 

Ainda na coletiva, Gustavo Sefferian, do Andes, disse que o governo tem espaço no orçamento para o reajuste e para mais investimentos na educação.  

“As discussões mais recentes colocadas no âmbito do governo federal, que não só reviram a projeção do déficit orçamentário e proporcionaram uma abertura no orçamento da ordem de R$ 2,9 bilhões para esse ano, são sem sombra de dúvida o espaço possível, potencial, para a atenção dessas demandas”. 

A proposta do MGI não apresenta reajuste para 2024. No entanto, oferece para todos os servidores o auxílio-alimentação de R$ 1 mil, este ano. O governo lembra, ainda que, no ano passado, todos os servidores federais receberam 9% de aumento.  

No dia 15 de abril, os professores federais ligados ao Andes iniciaram a greve, que se estende até o momento, por falta de acordo.   



Link da fonte aqui!