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Atriz trans Renata Carvalho desbrava a arte e a luta por representação

Atriz trans Renata Carvalho desbrava a arte e a luta por representação


PODCAST TRANSFORMANDO AS ARTES

SOBE SOM PRECISO ME ENCONTRAR – LINIKER
Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar

CAI A BG

EPISÓDIO 3: RENATA CARVALHO

RENATA: Quando eu passei no teste, eu sabia que o Brasil era transfóbico, óbvio que eu sou uma travesti, mas eu não imaginava tanto. Eu tenho um conceito como transpóloga, os progressistas de discurso, né? Que todo mundo é desconstruído no discurso, mas falta praxis, né? E aí quando você fala Jesus, travesti, se você enrugou, fez assim, ó, alguma construção social, patológica, criminal, sexualizante, carnavalesca, moral, religiosa, que permeia esse imagético do senso comum do que é ser uma travesti.

SOBE SOM PRECISO ME ENCONTRAR – LINIKER
Se alguém por mim perguntar
Diga que eu só vou voltar
Depois que eu me encontrar

CAI A BG

MARI: Ela já foi Jesus. E como Jesus, foi censurada, atacada e ameaçada. Ao protagonizar a peça Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, a atriz Renata Carvalho percebeu que a sociedade ainda não aceita todas as pessoas à imagem e semelhança de Deus, como preconiza a religião cristã. Para uma travesti, o estereótipo dita papeis sexualizados e imorais, nunca dentro da religiosidade. 

Atriz, dramaturga, diretora, graduanda em ciências sociais e transpóloga, ou seja, uma travesti que estuda o corpo trans e travesti, Renata fundou o Movimento Nacional de Artistas Trans, o Monart, no qual criou o Manifesto Representatividade Trans Já, Diga Sim ao Talento Trans, e atua contra o transfake, que é a representação de personagens trans por pessoas não trans. 

Eu sou Mariana Tokarnia, repórter da Agência Brasil. Nesta série, trazemos sete entrevistas com artistas trans, para marcar as sete semanas entre o Dia Internacional Contra a Homofobia, 17 de maio, e o Dia Internacional do Orgulho LGBT, 28 de junho.

Nesta entrevista, Renata fala de sua militância e dos desbravamentos no mundo artístico, bem como de seus planos para o futuro e a luta por um reconhecimento tão básico quanto complexo do ponto de vista conservador: o de que as pessoas trans são humanas e merecem respeito como qualquer outra.

SOBE SOM 

MARI: Renata, pra gente começar, o que é arte pra você, como é que você vê a arte?

RENATA:  A arte para mim é poder respirar. Eu sou atriz, eu quero mudar o mundo. E a arte tem esse poder de transformação, de abrir corações, abrir mentes, de colocar assuntos ainda tão obscuros na sociedade, colocar no palco e propor a reflexão, o debate, né? Eu acho que a arte tem esse poder de mudar pensamentos, questionar conceitos. Eu acho que a arte ela vem para alimentar a alma. Acho não, tenho certeza. A arte vem para alimentar a alma, para deixar a vida menos monótona. A arte vem para embelezar a vida.

MARI: E como é que a arte entra na sua vida? Como que você começa a atuar? 

RENATA: Eu começo no teatro em 1996, num curso de iniciação teatral com o Walter Rodrigues, lá no Teatro Municipal de Santos, minha cidade, onde a minha formação como artista se deu lá, fiquei 20 anos exercendo a minha profissão lá em Santos, e desde então, há 28 anos, eu estou nesse espaço, de alguma forma, há 28 anos, eu estou lutando dentro do teatro, e eu estou um pouco cansada. E quando eu digo lutando, primeiro para ser considerado como ator, porque eu era muito feminina, então me tiraram dos palcos como ator. Eu me tornei diretor de teatro, mas tive que brigar por esse espaço. A minha transição aconteceu na direção. Então eu tive que brigar por ser aceita, por ser acolhida como uma diretora travesti. E aí eu perdi os espaços de atuação por ser uma travesti, então eu tive que lutar para voltar aos palcos como atriz, depois eu tive que lutar para ser considerada atriz, tive que lutar para o meu nome social ser respeitado no teatro. Eu fui expulsa de casa em 2002, mas eu só transicionei no teatro em 2007, porque a arte exclui essa minha prática no teatro pra eu criar e fundar o manifesto representatividade trans em 2017 lutando por representatividade trans nas artes, é porque eu não encontrava ninguém eu sempre era a única, eu sempre denunciava, eu sempre também reclamava dos artistas que interpretavam personagens trans sem mesmo saber que futuramente depois eu daria o Transfake. E depois de tudo isso ainda, eu lutei para poder interpretar Jesus. Eu lutei para poder estar no palco. E tentaram me tirar a base de bomba, tive que usar colete à prova de bala. Era ameaçada de morte todos os dias. Depois eu fui atacada pela classe artística, por grande parte da classe artística, que diziam que eu não entendia de teatro por lutar por representatividade trans. E aí tanto que esse ano eu decidi me afastar um pouco dos palcos, porque o teatro tem me custado muito. Não que eu vou deixar de lutar coletivamente, não que eu vou deixar os palcos, mas eu preciso de uma pauta dramática nesse momento de repensar o meu fazer artístico. Eu acho que eu tô nesse momento assim no teatro. Eu já tinha um próximo trabalho pra estrear, chamado Diáspora, já tinha estreia aqui em São Paulo, já tinha estreia em Paris, Itália, Portugal, Chile, Alemanha, Suíça, estavam interessados, mas eu desisti.

MARI: Que pena, né? Acho que o teatro perde muito, né? Mas logo vai ganhar, porque eu tenho certeza que daqui a pouco você tá de volta, né?

RENATA: Uhum, eu vou mais pra escrita, eu quero escrever bastante, eu tenho muitas ideias de livros, de peças, eu quero terminar minha faculdade, que eu não consigo terminar por causa do trabalho, eu quero talvez ir pra academia também, eu quero me dedicar mais à minha carreira no audiovisual, ela não me custa tanto assim, né? Porque não é só a peça, né? No teatro não é só a peça, é uma luta que vem junto. E eu vi uma entrevista da Andrea Beltrão, que quando eu comecei a pensar, ela fez uma personagem numa novela, eu acho, que ela fala sobre menopausa, alguma coisa assim. E ela começou a ser chamada pra entrevistas para falar sobre menopausa. E ela disse assim que ela parou de aceitar, porque era muito pesado. Por mais que ela acreditasse que o tema fosse muito importante, mas ele precisava ser debatido coletivamente. Porque uma pessoa levar esse tema é muito pesado. Então, eu estou dizendo assim, se é a primeira, foi muito difícil. Talvez eu seja a primeira travesti de teatro do Brasil com uma carreira continuada, que nem a Rogéria conseguiu. Então, é um momento de refletir também um pouco, assim, sabe? Eu quero me dedicar mais ao audiovisual, à escrita também, no audiovisual, né? E terminar o meu longa, Corpo e Sua Autobiografia. Tenho projetos lindos de trabalhar em roteiro de alguns filmes e um documentário, enfim. Eu tô um pouco nesse momento. Pela primeira vez eu tô indo atrás, eu vou pensar quais são os meus sonhos pessoais. Eu tava lutando tanto pelo coletivo, brigando por esse espaço, e eu esqueci de mim. Então, acho que talvez esse ano eu voltar um pouco pro casulo, sabe? Refletir mesmo, assim, o que eu quero fazer.

MARI: Então, Renata, voltando um pouquinho, né, lá no Evangelho Segundo Jesus, que foi uma peça que você ganhou muita projeção, né, uma peça muito atacada, ganhou até uma proibição judicial, não foi isso? Como é que foi isso naquela época pra você e por que que você considera importante, né, esse papel de estar lá representando Jesus no palco?

RENATA: Essa imagem, quando eu falo assim, eu sou uma travesti, já cria-se uma imagem de uma travesti. Por mais que eu não seja parecida fisicamente com ela, ela me atinge. Então, todo mundo pode ter a imagem semelhante a de Jesus, menos as travestis, porque é imoral, é sexualizante. Eu lembro que quando as pessoas iam assistir ao espetáculo, elas esperavam encontrar tudo. Vilipêndio, coisas sexuais, e elas se surpreendiam porque eles encontravam uma atriz. A grande surpresa de Jesus é que as pessoas iam no teatro e encontravam uma atriz. Eu pesquiso o corpo trans travesti na arte desde 2007, quando eu me torno agente de prevenção voluntária de ISPs, HIV, AIDS e hepatites pela Secretaria Municipal de Saúde de Santos. E eu começo a ir estudando mais pela questão da saúde por causa desse meu trabalho voluntário. E como eu também já estava no teatro, e eu fui procurar quem eu era, de onde eu tinha vindo, e aí eu fui procurando os livros, porque os livros explicam todas as civilizações. E aí todos os livros que eu achava contavam apenas da exclusão histórica desse corpo, não contavam a nossa história. E eu, muito jovem, petulante, na época falei assim, eu vou escrever esse livro. E eu passei a juntar livros com temáticas trans, acadêmicos, onde tinha personagem trans ou a temática trans na arte, eu ia juntando. E dentro desse compêndio, eu consegui entender essa construção social, né? E quando eu fui atacada com Jesus, as pessoas colocavam muitas cortinas de fumar para poder atacar. E eu dizia, eu sei por que eu estou sendo atacada, é porque eu sou uma travesti e eu conceituei isso. E era isso que eles não esperavam. Eles também não esperavam intelectualidade de uma travesti. Eles não esperavam que eu pudesse conceituar meu corpo, eles não esperavam que eu pudesse ter algo a acrescentar artisticamente, esteticamente dentro da arte. Hoje, passando sete anos no Monarte, eu digo que a minha pesquisa é quase pautada, você consegue pegar na minha pesquisa. Nunca se viu tanta artistas trans nas artes, mas para isso acontecer teve que ter muita luta. E quando eu falo, parece que foi em outro Brasil, mas a minha última censura foi em janeiro de 2019. Fui censurada antes do Bolsonaro. O Bolsonaro não censurou a peça. Minha primeira censura foi em 15 de setembro de 2017, no Sesc Jundiaí. Depois foi a minha segunda censura em Salvador, no FIAC. Era um milhão se eu me apresentasse. Depois, a terceira censura foi no Rio de Janeiro, uma censura política religiosa. Jundiaí e Salvador, foi judicial, o juiz proibiu eu entrar. Depois da redemocratização, eu sou o primeiro caso de censura no Brasil. E eu lembro, quando eu fui censurada, ninguém se importou. E eu dizia na época, ‘eles abriram a caixa de Pandora, jurisprudência, a partir de agora, todo mundo vai ser censurado’. E quando me chamaram, depois, os artistas estavam sendo censurados, eu disse assim, ‘enquanto a água estava batendo só no meu silicone, ninguém se importou. Mas quando bateu na bunda de todo mundo, todo mundo quis o meu apoio’. Não só o meu, da Corpo Rastreado, da Natália Amaro, que é a diretora, porque a gente ficou quase expert em censura. E aí a quarta censura foi em Garanhuns, foi a censura mais violenta que eu já sofri. Ó que eu já fui prostituta, fui expulsa de casa, mas Garanhuns foi a maior violência. Eu tive que usar colete à prova de bala, contratar segurança, jogaram bomba no espaço. Veio dois oficiais de justiça, arrancaram o toldo, o som, a luz, colocaram a plateia na chuva. As pessoas que a gente contratou para nos apoiar se voltaram contra nós. Foi muito desgastante. Eu tive uma depressão acentuadíssima. Eu tive síndrome do pânico. Enfim. 

MARI: Depois de tudo e diante de todo o seu trabalho, né, qual que é a importância de a gente ter mais pessoas trans nas artes?

RENATA: A representatividade, ela faz com que as pessoas não trans, ou seja, os cis gêneros, convivam, são obrigados a conviver com os nossos corpos. E no convívio diário, cotidiano, nós vamos conseguir ter a nítida percepção da igualdade. E quando nós temos essa percepção da igualdade, nós conseguimos naturalizar a presença dos corpos trans naquele espaço. E quando nós naturalizamos a presença trans nos espaços, nós restituímos a humanidade desses corpos. Nós estamos lutando para sermos consideradas humanas. Nós estamos lutando para ter o direito de fazer xixi. A minha geração, é, de Indianarae, Keila Simpson, tudo que a gente lutou, a gente conseguiu. Tem lei pelo judiciário, mas foi uma luta política das travestis organizadas. O nome social, as pessoas podem ir no cartório! Eu lembro que eu fui no SATED, de brigar com o SATED porque eles não aceitavam o meu nome social, eu briguei na IAD pra eles aceitarem o nome social, na USP, é, nós brigamos pela diminuição do silicone industrial, eu tenho silicone industrial, nós temos uma geração que tem silicone industrial. Hoje tem ambulatório trans, as pessoas podem fazer hormonioterapia. Eu não me hormonizo há anos, mas não é sobre mim, eu já estava no teatro. Quando eu queria representatividade, não era sobre mim, e não era pra mim, né? Mas, mesmo assim, até hoje eu sou atacada, por exemplo, por pessoas trans, por ter criado o manifesto Representatividade Trans. E trans que estão trabalhando na arte. Enfim, são coisas assim que você não consegue entender, né? Eu aprendi nesses anos todos de luta, quando a gente luta coletivamente, a gente também luta pelo coletivo mal-caráter. Temos que ter essa noção, porque todo mundo quer aparecer na foto, mas ninguém quer segurar a lança, ninguém quer colocar a cara lá… Porque ninguém quis ir na Globo, falar com a Globo. Ninguém quis ir na O2, na Netflix. Mas quando eu fui, mudou o mercado brasileiro. Porque eu sabia que se eu mudasse essas três instituições, eu mudaria o mercado brasileiro. Hoje, em todas as novelas na Globo, tem uma personagem trans. Mas talvez meu nome é barrado lá. E eu fico muito pensando em Léa Garcia, Zezé Motta, Elsa Soares, Abdias Nascimento, Gisberta. A Zezé Mota ainda teve sorte, e a Léa Garcia, porque envelheceram, conseguiram envelhecer. Quando eu estava falando do documentário da Léa Garcia, eu vi uma fala da Conceição Evaristo, que ela diz assim, todas as homenagens para a Léa Garcia são poucas, mas eu me pergunto do vazio que ficou de todos os personagens que foram negados a ela. Eu já entrei em estúdio em que as pessoas riram de mim, perguntaram o que eu estava fazendo ali, disseram que a minha voz não tinha credibilidade, não era crível. Desde então eu fiquei com o trauma da minha voz. Eu só fui destravar esse trauma quando um homem trans, o Ariel Nobre, me chamou pra narrar um filme dele em 2019, chamado, é, Preciso Dizer Que Te Amo. Quando ele me convidou, eu neguei na hora. E eu falei, você tá louco? Chamar uma travesti pra ser uma narradora? Você tá louco? Ele disse assim, não, eu quero que Jesus narre meu filme. E eu narrei.

MARI: Vamos colocar agora um trechinho do filme Preciso Dizer que te amo, do Ariel Nobre, que também entrevistamos nesta série, narrado pela Renata Carvalho.

ÁUDIO DO FILME: Certa vez, em um presente distante, um homem trans, após mudar de gênero e nome, se viu desesperado por não conseguir pagar seus boletos. Aflito por não ter perspectiva de trabalho e afeto, decidiu se matar. Mas antes, ele sentiu necessidade de registrar uma mensagem para alguém especial. Algo que ainda estava por dizer.

RENATA: Quando eu fui no cinema e escutei minha voz, eu falei assim, ‘nossa, a minha voz não é tão feia’. Desde então, eu venho narrando. Eu já narrei áudios books, quatro áudios books. Já narrei o meu filme, narrei esse, narrei o do Daniel Nolasco. Eu digo que eu vou ser o Milton Nascimento e a Fernanda Montenegro da narração, rá rá. Enfim, mas são essas pequenas coisas que talvez muitas pessoas trans na minha idade desistiram, né, então eu fico me perguntando, essas travestis esse vazio, o vazio que foi negado, eu lembro no livro da Rogéria, ela não entendia por que um programa dela tinha sido censurado, ela era barrada em alguns lugares, ela não tinha compreensão do que é ser uma travesti, ainda mais naquela época. Tem uma frase no livro da Rogéria que me chama muita atenção, assim, e eu sempre que estou no camarim, eu lembro dela. Ela fala assim, nós não podemos ser felizes no camarim.

MARI: Pra gente terminar, eu queria falar dos seus sonhos, o que mais você pretende fazer, né? De repente, algum papel, algum livro que você queira escrever, né? Quais são os seus sonhos agora?

RENATA: Olha, eu tenho muita vontade de escrita, de ir pra escrita. Eu quero escrever sobre Jesus, já tenho o nome do livro, o meu filme, a autobiografia, um longa-metragem, tô escrevendo o roteiro. Na verdade, a ideia dele é ser um livro, um livro bem ácido, então também quero escrever esse livro, sem filtro. Eu tenho vontade de escrever sobre representatividade trans, né, que é essa minha pesquisa. Eu tenho vontade de falar sobre transfobia recreativa, porque eu tenho um artigo que eu falo sobre transfobia recreativa e eu nomeio as narrativas estereotipadas e viciantes e os arquétipos que a arte usa para falar dos corpos trans, então também queria publicar isso. Terminar a faculdade e também ter essa pausa para ver o que eu quero, assim, né? Diáspora eu dei uma pausa, mas para ver o que realmente eu quero, ver o que eu quero como sonho também, né? O Manifesto ainda tem muitas apresentações, tem festivais no Brasil, também já tem apresentação em Berlim, em Marseille, na Bélgica também. Tem previsão de um próximo longa do Daniel Nolasco, que eu fiz o Vento Seco dele, depois eu fiz um curta, O Cavalo de Pedro, então tem um convite, tem um outro convite de um longa também, onde eu vou atuar e roteirizar também junto, enfim, tem uns projetos aí guardados.

MARI: Maravilha, Renata, muito obrigada, obrigada pelo seu trabalho, obrigada por toda sua trajetória, obrigada por existir, né? Por ser você e por compartilhar aqui com a gente, viu?

RENATA: Obrigada eu, meu amor.

SOBE SOM LUA DESERTA FILIPE CATTO
Lua deserta
Chuva dourada
Nascimento de Vênus

CAI A BG

CRÉDITOS:
Este foi o terceiro episódio do Podcast Transformando as Artes. Uma produção da Radioagência Nacional em parceria com a Agência Brasil.

A reportagem, entrevistas e narração foram minhas, Mariana Tokarnia.
Adaptação, edição, roteiro e montagem de Akemi Nitahara
Revisão e coordenação de processos, Beatriz Arcoverde
Versão em Libras da equipe de tradução da EBC

Utilizamos as músicas Preciso me encontrar, de Candeia, na voz de Liniker acompanhada de Ilú Obá De Min, e Lua Deserta, de Filipe Catto.

A produção também está disponível nas plataformas de áudio e com interpretação de libras no Youtube. No próximo episódio vamos apresentar a entrevista com o artista e cineasta Ariel Nobre.

SOBE SOM FILIPE CATTO

ENCERRAMENTO DA TRILHA DOS CRÉDITOS

Sobe som   



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