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Internacional: Donald Trump disse que vai recorrer da condenação

Internacional: Donald Trump disse que vai recorrer da condenação


Pela manhã, na Trump Tower, em um discurso cheio de alegações contestáveis, o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que vai recorrer e repetiu que o julgamento foi uma fraude e uma tentativa de travar a candidatura dele. “Estou disposto a fazer tudo o que for preciso para salvar o nosso país e a nossa constituição”, disse Trump.

Do lado de fora, apoiadores e críticos seguiam marcando presença. Nicholas Warner acha que foi horrível o que fizeram com Trump. “Eles precisam deixar o cara fazer o que tem que fazer, tomar de volta o país e fazer dele um lugar melhor”, disse o morador de Nova York.

Já Sheila Quinn acha que o republicano foi fundamental na desintegração da democracia americana até agora. “Então, estou feliz com o veredito”, disse a também novaiorquina.

A campanha de Trump informou que ontem recebeu US$ 34 milhões em doações, o dobro do recorde anterior de arrecadação em um único dia.

Pesquisas eleitorais mostravam uma disputa acirrada entre Trump e o atual presidente americano, o democrata Joe Biden.

Mas um em cada cinco eleitores de Trump afirmavam que poderiam deixar de votar nele caso fosse condenado criminalmente.

Hoje o presidente Joe Biden disse que o princípio americano, de que ninguém está acima da lei, foi reafirmado. Lembrou que o julgamento durou cinco semanas, que Trump foi condenado por unanimidade pelos 12 jurados e que é perigoso questionar o sistema judicial dos Estados Unidos.

A pena ser aplicada a Trump só será divulgada no dia 11 de julho, quatro dias antes da convenção do Partido Republicano em que ele será oficialmente lançado candidato.

Mas ele não deve ser condenado a prisão, considerando a baixa gravidade dos crimes, o fato de ser réu primário e também a idade de 77 anos.

Trump ainda é réu em outros três processos criminais, incluindo o que é acusado de conspiração para reverter o resultado da eleição de 2020, que culminou com a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021.

Nenhum desses casos deve ir a julgamento antes da eleição de 5 de novembro.

*Com informações da agência Reuters. 



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