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STF é o único órgão que paga primeira classe para viagens ao exterior, segundo Folha

STF é o único órgão que paga primeira classe para viagens ao exterior, segundo Folha


O Supremo Tribunal Federal (STF) é o único dos Três Poderes que arca com passagens de primeira classe para viagens a trabalho no exterior e oferece as maiores diárias para seus ministros. Cada um deles recebe US$ 959,40 por dia de trabalho fora do país, o que ultrapassa R$ 5 mil, independentemente do valor da moeda no destino.

Na base da lista dos poderes está o Executivo, que paga entre US$ 220 e US$ 460 a ministros de Estado, variando conforme o país de destino. A Procuradoria-Geral da República oferece valores entre US$ 354 e US$ 485. As informações são da Folha de S. Paulo. No Legislativo, o Senado Federal se aproxima dos valores pagos pelo STF, com diárias de US$ 600,59 para parlamentares e US$ 509,63 para servidores. A Câmara dos Deputados paga US$ 528 ao presidente da Casa em viagens à América do Sul e US$ 550 para outros continentes.

A classe executiva é destinada a juízes-auxiliares, chefes de cargos e funcionários que assistem diretamente os ministros. No Legislativo, tanto parlamentares quanto alguns servidores do Senado e da Câmara têm direito à classe executiva, intermediária entre a primeira e a econômica. No STF, além dos ministros, que recebem US$ 959,40 por dia no exterior, os servidores do tribunal recebem entre US$ 671,58 e US$ 911,43, dependendo do cargo.

As regras de viagens a trabalho dos ministros do STF ganharam destaque pela frequência de magistrados no exterior, sem divulgação de detalhes. Segundo a Folha, o ministro Dias Toffoli gastou R$ 100 mil em diárias em uma viagem para eventos em Londres e Madri.

O STF omitiu informações sobre as viagens de Toffoli e se recusou a confirmar se ele passou 25 dias no exterior, conforme os pagamentos ao servidor que o acompanhou. Toffoli participou de eventos jurídicos entre abril e maio, incluindo o 1º Fórum Jurídico Brasil de Ideias.

Após a reportagem da Folha, o STF retirou sua página de transparência do ar por uma semana. Quando retornou, as informações sobre seguranças dos ministros não estavam mais disponíveis. O tribunal pagou quase R$ 200 mil em diárias para quatro seguranças que acompanharam ministros em viagem de fim de ano aos EUA.

Dois seguranças receberam R$ 50,9 mil cada um, por estarem no país de 20 de dezembro a 9 de janeiro. Outros dois receberam R$ 49 mil, permanecendo um dia a menos, a partir de 21 de dezembro. Os quatro policiais federais foram requisitados pelo tribunal.



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