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Da assistência de Cristiano Ronaldo às invasões de campo: As declarações dos protagonistas após o Portugal-Turquia – Euro2024

Da assistência de Cristiano Ronaldo às invasões de campo: As declarações dos protagonistas após o Portugal-Turquia – Euro2024



Portugal venceu, por 3-0, contra a Turquia, no segundo jogo de ambas as equipas no Grupo F do Euro 2024, em Dortmund, na Alemanha. O encontro que contou com golos de Bernardo Silva, Bruno Fernandes e um autogolo insólito de Akaydin.Nas reações dos protagonistas foram vários os temas em destaque, desde o passe para golo, em frente ao guarda-redes, de Cristiano Ronaldo para Bruno Fernandes, ou as múltiplas invasões de campo – a maioria para abraçar ou tirar uma fotografia com o capitão portugues.

As declarações:

Bruno Fernandes (autor do terceiro golo de Portugal): “Obviamente, toda a gente gosta e quer marcar golos, mas não é o mais importante. O Cristiano Ronaldo é o nosso melhor marcador e, numa oportunidade de fazer o golo, dá a bola ao lado. Mostra o que significa para nós fazer golos.

Todos sabem que o nosso objetivo cá é ganhar. Não há outro. O mais importante é ganhar todos os jogos, contra a Geórgia será também importante, mesmo estando já na situação em que estamos”.

Bernardo Silva (autor do primeiro golo de Portugal): “Estou muito feliz com mais três pontos e o primeiro lugar garantido. Temos de pensar na próxima fase, trabalhar muito. O objetivo ainda não está cumprido, mas estamos no bom caminho. Foi uma boa exibição, mas não ganhámos mais do que três pontos.

Cada jogo é diferente. No último jogo, jogámos contra uma equipa baixa, com linha de cinco. Hoje, contra uma equipa que pressionava mais alto, não dá para comparar. O mais importante é que conseguimos duas vitórias.

(sobre as invasões de campo dos adeptos à procura de Cristiano Ronaldo) Não estou preocupado. É chato ter que parar o jogo porque um adepto entrou em campo. É o preço de ter tanto reconhecimento no mundo do futebol. Mas, pessoalmente, em termos de segurança, não sinto nada disso”.

Pepe (jogador de Portugal): “Desde o primeiro jogo que temos estado belíssimos. Sabíamos o que tínhamos de fazer. A Turquia é uma equipa muito emotiva, vai muito pela paixão do jogo, de partir o jogo. Nós somos uma formação muito madura, de processos simples, mas ao mesmo tempo difícil. O primeiro golo sai daquela jogada entre o Nuno Mendes e o Leão, conseguimos desbloquear o jogo.

Tenho de realçar os nossos adeptos, foram menos no estádio, mas fizeram-se notar.

(Sobre a qualificação e primeiro lugar do grupo) É muito bom, dá confiança à equipa. Todos os jogadores que cá estão são importantes, o treinador frisa muito isso. Temos de preparar bem o próximo jogo, que queremos ganhar.

(Sobre a continuidade da carreira) Procuro viver o dia a dia, o amanhã não me preocupa muito. Tenho muito com que me preocupar hoje. O mais importante é dar o meu contributo”.

Roberto Martínez (selecionador de Portugal): “Tivemos muito bem em termos de foco. Melhorámos em relação ao primeiro jogo e isso é sempre bom. Criámos perigo no nosso jogo ofensivo. Quanto a defender, o desempenho foi bom, mas podemos sempre melhorar.

No nosso balneário, não há esses valores (de descompressão), mas sim de superação e companheirismo. É importante para nós vermos mais jogadores. Na fase de preparação, vimos que estão preparados e acredito em todos eles. É o momento para lhes dar oportunidades e melhorar a competitividade durante o torneio.

Para nós é o mesmo, queremos melhorar sempre. Os jogos são diferentes quando marcamos o primeiro golo. É uma tarefa que fazemos muito bem, mas, com a República Checa, vivemos um jogo difícil. Temos de avaliar, rever o jogo, e melhorar, mas ganhar 3-0 a uma equipa da Turquia, que é competitiva e tem muita qualidade individual, é importante para nós.

(Sobre o ‘onze’ contra a Geórgia) Há muitos jogadores que merecem estar no onze inicial. A minha dificuldade é utilizar tantos jogadores num só ‘onze’. Temos de ver os jogadores em bom momento e vamos usar outros jogadores. Mas não é revolução, não gosto dessa palavra. Todos os jogadores têm uma função”.

(Sobre a exibição de Pepe) Se fosse alguém neutral a ver o jogo, ao ver o Pepe nunca acreditaria que tem 41 anos. É um grande profissional e um grande exemplo para o futebol português e em geral. Pepe é profissional 24 horas por dia. Tem um amor pelo jogo, adora jogar e gosta de viver para o futebol. Também tem genética que não se pode comprar em lado nenhum.

(Sobre exibição de Cristiano Ronaldo) O Cristiano é um marcador de golos. Vive dos golos e, mesmo assim, frente ao guarda-redes, ofereceu o golo ao Bruno Fernandes. É um lance que tem de ser mostrado em todas as academias de futebol. É um exemplo perfeito do que é ser uma equipa.

(Sobre invasões de campo por parte de adeptos) É uma preocupação. As intenções dos adeptos hoje foram boas. Mas, um dia, as intenções podem ser erradas. Não pode acontecer num campo de futebol, ainda mais quando existe muita segurança. Os adeptos têm de perceber que essa não é a maneira certa e não ganham nada com isso”.

Rúben Neves (jogador de Portugal): “O grande objetivo desde o início era qualificarmo-nos o mais rápido possível. Sabíamos que íamos apanhar equipas difíceis de bater, mas fizemos um excelente trabalho nos dois jogos e queremos terminar com chave de ouro a fase de grupos.

Vamos aproveitar o próximo jogo para crescer como equipa e chegarmos melhor preparados aos oitavos de final.

O selecionador pediu-me para manter a posse de bola, equilibrar defensivamente a equipa. A Turquia tem jogadores individualmente fortes e que podiam causar problemas. Consegui ajudar a equipa e isso é o mais importante.

Não existem jogos fáceis. Esperávamos um jogo diferente do primeiro, uma equipa que nos dava mais espaço com a bola. Sabíamos que a Turquia tem individualidades mais fortes, mas não é tão forte defensivamente como a República Checa.

Desde o primeiro dia que sabemos que todos contam. Estamos todos focados, sabemos o que temos de fazer. No último jogo, as substituições foram fulcrais e hoje ajudaram. O objetivo é sentirmo-nos todos importantes”.

João Cancelo (jogador de Portugal): “O objetivo era chegar aos oitavos de final, foi conseguido com uma boa exibição. Temos coisas a melhorar, mas estamos no caminho certo.

Temos o terceiro jogo e queremos ganhar para a confiança continuar no topo. A Turquia tem boas individualidades, joga mais aberta, mas também comete mais erros. Fizemos um bom jogo e as nossas individualidades surgiram.

A Turquia, a nível técnico, é a melhor equipa do grupo, a seguir a nós, mas os checos são mais organizados. Acho que fomos uns justos vencedores. Não foi perfeito, queremos crescer como equipa e melhorar.

A cada jogo queremos crescer, assimilando o que o mister Martínez nos pede. Estamos entre os favoritos, como Inglaterra, Espanha, França, Países Baixos, são todas equipas muito fortes e nós também. Não sei se somos os mais fortes, mas somos um dos mais fortes”.

Reação dos adversários:

Orkun Kökçü (jogador da Turquia): “Sabíamos que Portugal ia atacar, sei-o porque jogo na Liga portuguesa. Conheço muitos destes jogadores de qualidade. Sabíamos que seria um jogo muito difícil. Foram melhores, ganharam. Temos de lhes dar os parabéns e dar o nosso melhor no último encontro.

Tínhamos um plano, mas não o cumprimos a 100%. Contra uma equipa como a de Portugal, é sempre difícil dominar o encontro.

Falei um pouco com António Silva e João Neves, troquei de camisola com o João. São dois grandes jogadores, que terão grandes carreiras.

Portugal tem possibilidades (de vencer o torneio), sim, entre outras equipas fortes”.

Vincenzo Montella (selecionador da Turquia): “Tivemos a primeira oportunidade de golo da partida e não marcámos. Portugal foi à nossa baliza uma vez e marcou. Foi isso que aconteceu.

Depois, o segundo golo acontece num lance de pura infelicidade e isso mudou claramente o jogo.

Jogámos contra uma das melhores equipas da Europa. Eles foram mais cínicos de que nós e isso fez a diferença”.





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