Do outro lado do campo, Diogo Costa agigantou-se para uma defesa importante que levou os jogos para a decisão na marca dos onze metros. Onde foi do tamanho de toda a baliza e impediu qualquer golo.
As reações:
Roberto Martínez (selecionador de Portugal): “Começámos um novo torneio. Nesta fase há detalhes em que podemos ganhar nos penáltis ou criar um momento de qualidade individual. A equipa jogou muito bem, trabalhou muito bem, mas a relva não era fácil e ajudou a equipa que teve menos bola.
Foi incrível a paixão do balneário. Hoje, vimos uma equipa concentrada, com orgulho e força. Tentámos tudo e merecemos ganhar. Não concretizámos as oportunidades, mas estamos nos quartos de final e acho que os adeptos têm uma noite para celebrar.
Os portugueses normalmente fazem contas, sofrem juntos, mas hoje é dia de celebrar uma vitória muito trabalhada”.
Diogo Costa (guarda-redes de Portugal e eleito melhor em campo): “(Defesa a Sesko quando apareceu isolado) Pensei ‘tenho de defender não é?’ Tentei dar o meu melhor, li bem o corpo dele e, graças a Deus, consegui ajudar a equipa.
Foi o melhor jogo da minha vida. Foi o jogo em que mais consegui ajudar a equipa. O Ricardo (treinador de guarda-redes e antigo internacional) e toda gente passaram-me boas palavras. Motivaram-me ainda mais.
Segui cegamente o meu instinto. Foi o que senti no momento. Respirei fundo várias vezes e segui o meu instinto. Estou muito feliz e muito emocionado por ajudar tanto a equipa.
Percebo a frustração do Cristiano (Ronaldo, por falhar um penálti). Para nós, é um exemplo, é uma honra jogar com ele. Estamos aqui para a família, como diz o Pepe.
Da minha parte, são jogos mais difíceis em que estamos sempre muito tempo sem tocar na bola. Estou muito contente por ajudar a equipa e quero dedicar o jogo à minha família. É o meu suporte.
Trabalho nunca irá faltar. Mato-me a trabalhar e a acreditar em mim”.
Cristiano Ronaldo (jogador de Portugal): “É uma tristeza inicial e uma alegria no final. São momentos inexplicáveis, que vão do oito ao 80. Durante o ano não falhei uma única vez (um penálti) e o Oblak defendeu. O mais importante é desfrutar desta passagem.
Se analisarmos bem o jogo, a Eslovénia passou o jogo todo a defender e, quando assim é, torna-se difícil.
A equipa está toda de parabéns, principalmente o nosso guarda-redes que fez três defesas muito boas.
Quem falha é quem tenta também. Já esqueci. Às vezes é difícil marcar, já marquei mais de 200 penáltis na minha carreira. Às vezes é uma confusão, pensar se atiro para a direita, para o meio… mas no final foi justo”.
João Cancelo (jogador de Portugal): “Sinto que em todo o jogo fomos superiores, mas faltou-nos alguma calma para encontrar espaços. No final, acho que fomos justos vencedores.
Tudo pode acontecer. Vamos jogar contra um adversário fortíssimo, que é a França. Estamos preparados, trabalhamos muito bem dia a dia. Todos estão comprometidos com esta seleção”.