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Polícia Federal indicia Jair Bolsonaro por organização criminosa


A Polícia Federal indiciou, nesta quinta-feira (4), o ex-presidente Jair Bolsonaro por organização criminosa no caso do desvio de joias presenteadas pela Arábia Saudita.

Conforme regras do Tribunal de Contas da União, os presentes de governos estrangeiros devem ser incorporados ao acervo histórico da presidência da República.

Segundo as investigações, os desvios eram operacionalizados pelo ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.

A PF apurou que parte das joias saíram do país em uma mala transportada no avião presidencial. Em um dos casos descobertos, o ex-ajudante de ordens Mauro Cid recebeu na própria conta bancária US$ 68 mil pela venda de dois relógios de luxo.

Entre os itens que foram desviados estão esculturas de um barco e de uma palmeira folheados a ouro, recebidos por Bolsonaro durante viagem ao Bahrein, em 2021.

A Polícia Federal também indiciou mais 11 investigados, entre eles Mauro Cid; o pai dele, general de Exército Mauro Lourenna Cid; Osmar Crivelatti; e Marcelo Câmara, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro; e o advogado do ex-presidente, Frederick Wasseff.

O relatório da PF foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre Moraes relator do caso.

Com o indiciamento pela PF, o caso deve seguir para Procuradoria Geral da República, que vai decidir se acusados serão denunciados ao STF.

A defesa de Bolsonaro ainda não se pronunciou. Pelas redes sociais, o senador Flávio Bolsonaro criticou o indiciamento do pai e acusou a PF de perseguição.

O advogado de Bolsonaro e ex-ministro do governo Fábio Wajngarten também foi indiciado. Em nota, ele considerou ilegal seu indiciamento pela PF. Wajngarten disse que tomou conhecimento do caso das joias pela imprensa e, na condição de defensor, orientou a entrega dos itens ao TCU.

*Com informações da Agência Brasil 



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