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Gosta de vinho? Talvez tenha que agradecer à extinção dos dinossauros – Mundo

Gosta de vinho? Talvez tenha que agradecer à extinção dos dinossauros – Mundo



Se é apreciador de vinho e não abdica de um bom copo ao fim de um longo dia de trabalho, talvez tenha que agradecer à extinção dos dinossauros. De acordo com um recente estudo divulgado na revista Nature Plants, poderá haver relação entre a extinção da espécie e as uvas. Através da análise de fósseis de grainhas de uva, os investigadores perceberam que a mesma começou a espalhar-se pelo mundo precisamente nos anos seguintes ao desaparecimento dos dinossauros.

“As comunidades vegetais notavelmente diversas dos Neotrópicos são o resultado da diversificação impulsionada por múltiplos processos bióticos (por exemplo, especiação, extinção e dispersão) e abióticos (por exemplo, climáticos e tectónicos”, lê-se. 

Os investigadores utilizaram fósseis de grainhas de uvas, os primeiro do género encontrado na América Central e do Sul, para identificar nove espécies de videiras na Colômbia, no Panamá e no Peru. Um dos fósseis, com mais de 60 milhões de anos, é o mais antigo conhecido no Hemisfério Ocidental e um dos mais antigos do mundo.

Segundo o Wine Spectactor, foi em 2022, que Fabiany Herrera e Mónica Carvalho, dois cientistas envolvidos no estudo, encontraram o fóssil de uva mais antigo do Ocidente. Estava numa rocha com 60 milhões de anos nos Andes Colombianos. Depois de identificarem o fóssil pela sua aparência, Herrera e Carvalho utilizaram a tomografia computorizada para ver o seu interior, confirmando que se tratava, de facto, de uma grainha de uva, e deram à espécie o nome de Lithouva susmanii, em homenagem ao patrono do Field Museum, Arthur Susman.

Steven Manchester, outro dos investigadores, percebeu que o fóssil mais antigo de uva de que havia registo, encontrado em 2013 na Índia, tinha seis milhões de anos a mais que o que foi encontrado pelos colegas. Segundo a investigação há uma razão para isto e está relacionada com grande extinções dos últimos 66 milhões de anos. 

Foi também há cerca de 66 milhões de anos que um enorme asteroide embateu na Terra, causando o evento de extinção Cretáceo-Paleogénico que aniquilou todas as espécies de dinossauros não-aviários do planeta.

“Pensamos sempre nos dinossauros porque foram os maiores afetados, mas o evento de extinção também teve um enorme impacto nas plantas. A floresta reiniciou-se de uma forma que alterou a composição das plantas”, explicou Herrera. 

Estes investigadores sugerem que, sem os dinossauros a derrubar árvores, as florestas tornaram-se mais densas, o que significa mais troncos e ramos para as videiras treparem, prosperando. Além disso, o número crescente de aves e mamíferos que se alimentavam com uvas pode ter ajudado a espalhar as sementes das videiras.

“O registo fóssil diz-nos que as uvas são uma ordem muito resistente. É um grupo que sofreu muitas extinções nas regiões da América Central e do Sul, mas também conseguiu adaptar-se e sobreviver noutras partes do mundo.”








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