Os Jogos Olímpicos são palco de sonhos que se concretizam, mas também podem ser um palco para alertar o planeta para muitos temas sensíveis que, em algumas vezes, não são do conhecimento geral ou de grande espaço na imprensa internacional. É o caso daquilo que se vive no Congo, que levou na sexta-feira a pugilista Marcelat Sakobi a fazer um gesto simbólico e muito poderoso em sinal de alerta.
Dois dedos apontados à cabeça e a outra mão a tapar a boca. Para sinalizar não só o genocídio que ocorre no Leste do país, mas também a censura recorrente, num gesto que também tinha sido feito pela seleção congolesa na CAN.
Feito na direção das câmaras pouco depois de ter sido eliminada nos oitavos-de-final da categoria de 57kg no boxe, o gesto não passou indiferente à sua adversária, a usbeque Sitora Turdibekova, que se apressou a confortá-la.