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Alunos da Rede Municipal da Capital lançam livro ‘João Pessoa – A cidade da gente’

Alunos da Rede Municipal da Capital lançam livro ‘João Pessoa – A cidade da gente’


Estudantes, professores e gestores da Rede Municipal de Educação de João Pessoa celebraram, na manhã desta quarta-feira (4), no auditório do Centro Administrativo Municipal (CAM), em Água Fria, o lançamento do livro ‘João Pessoa – A cidade da gente’ escrito pelos alunos. Participaram do projeto 300 alunos de seis escolas da rede.

“A gente se concretiza porque sabemos que através da leitura a gente eterniza os nossos alunos. Então, é justamente por isso que eu me sinto realizada enquanto servidora pública que é poder proporcionar isso aos alunos daqui de João Pessoa. É muita alegria, é um dia de celebrar, não só esses meninos aqui participando desse projeto, mas também os demais alunos que participam de outro jeito, também escritores, como o ‘SuperAutor’ e vários projetos que temos oportunizando, além do conhecimento, também a escrita e a leitura”, disse com o orgulho a secretária de Educação e Cultura da Capital, América Castro.

O projeto ‘A Cidade da Gente’ foi viabilizado pela Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com o patrocínio da empresa de energia elétrica Taesa e realizado pela Editora Olhares, em parceria com a Prefeitura de João Pessoa.

Desde o início do 1º bimestre deste ano letivo que as escolas Frei Afonso, Damásio Barbosa da Franca, Antônio Santos Coelho, Antônia do Socorro Machado, Francisca Moura e Nominando Diniz foram selecionadas. Os alunos foram a campo ampliando seus conhecimentos com a coleta de dados e informações, sobre os saberes locais, seja patrimônio material, imaterial e ambiental. Depois retornaram para a sala de aula dando início a todo esse processo criativo e produzindo os textos.

O aluno Keirryson César da Silva Xavier, da Escola Municipal Francisca Moura, escreveu o poema ‘Bosque Poético’. Ele falou da emoção em se tornar um autor. “Foi uma alegria imensa e a primeira vez que eu participei de um evento assim. Eu gostei muito e tive bastante apoio dos meus professores. No primeiro dia eu achei que não ia dar certo, não tinha muita fé, mas depois foi evoluindo e consegui chegar até aqui, que foi um dia maravilhoso. Meus pais também ficaram bastante felizes”, disse o aluno.

O livro tem mais de 70 páginas escritas por 11 turmas de alunos contento diversos gêneros textuais como poesia, cordel e conto. O material contou com o trabalho da escritora Sibélia Zanon que fez toda a revisão e amarração dos textos dando leveza e a fluência de um livro literário. A ilustração foi toda feita por Olavo Costa.

A coordenadora pedagógica da coleção ‘Cidade da Gente’, da editora Olhares, Giselle de Guimarães Germano, falou do orgulho desse trabalho desenvolvimento em parceria com a Secretaria de Educação de João Pessoa, por meio da Diretoria de Ensino, Gestão e Escola de Formação (Degef), e com os alunos e professores.

“Esse projeto é muito emocionante porque ele vai muito além do incentivo à leitura e escrita. Ele traz uma consciência cidadã, uma consciência crítica, porque os estudantes começam a valorizar o que está no seu território, a sua identidade. Isso leva a uma autoestima e, além de tudo, que eles também se percebem capazes de serem autores, protagonistas e poderem escrever. Essa é a educação que a gente acredita, uma educação transformadora. Só a partir do reconhecimento dos patrimônios locais que a gente pode preservar essa história e também transformá-la”, disse com um grande sorriso, Giselle de Guimarães.

Quem também não escondeu o orgulho ao ver o trabalho dos alunos transformados em um livro foi o professor de História da Escola Municipal Antônio Nominando Diniz, Jefferson Mateus Ribeiro. “A sensação que estou sentindo neste momento é algo inigualável porque este livro é o resultado de todo um trabalho do ano inteiro onde a gente repassa nossos conhecimentos e vê nossos alunos desenvolverem um material belíssimo, por iniciativa própria, com a nossa orientação, claro. Mas esse material é muito mais deles, da nossa cidade, do que necessariamente dos professores, é uma marca que vai ficar para a nossa cidade, para o nosso estado e agora para o Brasil inteiro”, afirmou o professor.



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