Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

AGU recomenda suspensão de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão após decisão de Dino

AGU recomenda suspensão de R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão após decisão de Dino


A Advocacia-Geral da União (AGU) publicou nesta segunda-feira (30) um parecer recomendando que o governo federal mantenha suspensos R$ 4,2 bilhões em emendas de comissão, mesmo após decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou no domingo (29) o pagamento de parte dos recursos.

Banner 2 Ebooks – Black de Natal 300×250

Banner Seguro Veículo 300×250

A AGU orientou uma interpretação mais cautelosa da decisão de Dino, alegando que há dúvidas razoáveis sobre sua abrangência. Apesar de o ministro ter declarado que emendas empenhadas até 23 de dezembro deveriam ser preservadas, ele também invalidou o ofício enviado pela Câmara ao Executivo para confirmar as indicações. Por isso, a AGU considerou prudente suspender todos os repasses até que haja maior clareza judicial.

As emendas parlamentares são verbas previstas no Orçamento da União, indicadas por deputados e senadores para projetos e obras nos estados e municípios. No caso das emendas de comissão, as indicações são feitas por comissões permanentes da Câmara e do Senado, registradas em ata.

Desde agosto, Dino vem restringindo o pagamento dessas emendas, exigindo maior transparência, como a identificação dos responsáveis pelas indicações e a destinação dos recursos.

O bloqueio atual envolve 5.449 indicações que, segundo a AGU, não atendem às normas jurídicas.

Na decisão de domingo, Dino autorizou o pagamento de emendas parlamentares destinadas à saúde, permitindo a movimentação de valores já depositados nos Fundos de Saúde até 10 de janeiro e a reserva de emendas impositivas para essa área até o fim de 2024.

As emendas de comissão, foco do bloqueio, não possuem caráter impositivo, o que reforça a necessidade de maior controle por parte do Executivo e do Legislativo.

Dino criticou duramente o processo orçamentário, chamando-o de uma “balbúrdia sem precedentes”. Ele apontou inconsistências e erros graves nas petições apresentadas pela Câmara, que, segundo ele, confrontam a ordem jurídica nacional.

O ministro deu ao Senado um prazo de 10 dias úteis para explicar as emendas indicadas por senadores. Ele destacou que a Câmara alegou seguir o mesmo rito do Senado nas indicações, mas apenas as emendas da Câmara foram contestadas.

O parecer da AGU tem como objetivo esclarecer dúvidas sobre a decisão do STF e evitar insegurança jurídica. A recomendação é manter os repasses bloqueados até que o Supremo Tribunal Federal forneça maior clareza sobre o tema.

A decisão reforça a necessidade de transparência no uso das emendas e lança luz sobre as tensões entre Executivo, Legislativo e Judiciário na condução do Orçamento da União.



Link da fonte aqui!

Portal de Notícias da Paraíba, Nordeste e Brasil
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.