O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira, 8, que foi convidado para a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, marcada para o dia 20 de janeiro. Em mensagem publicada no X (antigo Twitter), Bolsonaro expressou sua gratidão pelo convite, mencionando também o papel de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), na manutenção da relação com a família Trump.
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Bolsonaro está com o passaporte retido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido às investigações que enfrenta, incluindo sua suposta participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Para comparecer à posse de Trump, o ex-presidente informou que seu advogado, Paulo Bueno, já protocolou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes solicitando a devolução do documento.
“Agradeço a meu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, pelo excelente trabalho nesta relação com a família do presidente Donald J. Trump”, escreveu Bolsonaro.
Eduardo Bolsonaro defendeu o pai em um vídeo compartilhado na publicação, argumentando que Jair Bolsonaro é alvo de perseguição judicial no Brasil, assim como Donald Trump seria nos Estados Unidos.
“Donald Trump certamente se identifica com Jair Bolsonaro, porque ele também foi vítima de um ativismo judicial nojento, repugnante e baixo”, afirmou o deputado.
Ele negou que Bolsonaro tenha participado de uma tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro, destacando que o ex-presidente estava nos Estados Unidos na data dos ataques em Brasília. Eduardo também tentou reforçar a narrativa de que Bolsonaro realizou uma transição pacífica para o governo Lula.
Apesar da alegação de transição tranquila, Bolsonaro deixou o Brasil antes da posse de Lula, evitando passar a faixa presidencial ao sucessor. Sua ausência foi marcada por manifestações de apoiadores em frente a quartéis pedindo intervenção militar contra o novo governo.
Eduardo criticou o ministro Alexandre de Moraes, sugerindo que o sistema jurídico brasileiro estaria impedindo Bolsonaro de exercer atividades políticas. “Que Deus ilumine a cabeça das autoridades brasileiras para que não impeçam o presidente Jair Bolsonaro de estar ao lado de Donald Trump no dia 20 de janeiro”, concluiu.