Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

PGR apresenta parecer contra inclusão de nomes do PT no inquérito das Milícias Digitais

PGR apresenta parecer contra inclusão de nomes do PT no inquérito das Milícias Digitais


O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou um parecer contrário ao pedido de inclusão de nomes do PT no inquérito das milícias digitais. A petição foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos deputados Filipe Barros (PL-PR) e Bia Kicis (PL-DF).

Os deputados acusaram Paulo Pimenta, atual ministro extraordinário de apoio ao Rio Grande do Sul e ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), de usar a estrutura da Presidência para disseminar desinformação e atacar opositores do governo.

Em sua manifestação, Gonet afirmou que a representação não apontou “de maneira objetiva e inequívoca, fato minimamente individualizado que justifique a adoção de providências penais”. Segundo o PGR, a suposta divulgação e propagação de “conteúdos grotescos, depreciativos, ofensivos e falsos” contra aqueles que se manifestaram contra o governo não foi “minimamente demonstrada”.

“Nenhuma publicação ou notícia com conteúdo semelhante ao indicado foi apresentada ou vinculada, ainda que precariamente, a algum agente que integre a estrutura de pessoal da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República”, escreveu Gonet.

Além disso, Gonet destacou que os autores da petição não reuniram indícios para sustentar a acusação de que recursos públicos estavam sendo utilizados para o financiamento da suposta organização criminosa.

O inquérito das milícias digitais, relatado no Supremo pelo ministro Alexandre de Moraes, investiga a atuação do chamado “gabinete do ódio”. Esta estrutura teria sido criada no Palácio do Planalto durante o governo de Jair Bolsonaro para perseguir críticos nas redes sociais.

Com o parecer de Gonet, a inclusão de nomes do PT no inquérito das milícias digitais parece improvável, a menos que novas evidências sejam apresentadas. A decisão reflete a necessidade de provas concretas e individualizadas para justificar a abertura de investigações penais, especialmente em casos politicamente sensíveis.



Link da fonte aqui!