Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Lula reitera críticas a Israel e a Conselho de Segurança da ONU

Lula reitera críticas a Israel e a Conselho de Segurança da ONU


O presidente Lula reiterou as críticas ao estado de Israel pelas ações militares na Faixa de Gaza. Durante um evento na noite de sexta-feira (23), no Rio de Janeiro, Lula reafirmou também que é favorável à criação de um estado Palestino que viva em harmonia com Israel.

“O que está acontecendo em Israel é um genocídio. São milhares de crianças mortas, milhares desaparecidas. E não tá morrendo soldado, tá morrendo mulheres e crianças dentro de hospital. Se isso não é genocídio, eu não sei mais o que é genocídio”, declarou.   

O presidente brasileiro também voltou a defender mudanças no Conselho de Segurança da ONU, que, de acordo com ele, só vai representar o mundo do século 21 quando tiver representantes de países latinos, africanos e em desenvolvimento.

“O Conselho de Segurança da ONU hoje não representa nada, não toma decisão pra nada e não faz paz em nada. Recentemente teve uma proposta do ministro Mauro Vieira que teve 12 votos favoráveis, duas abstenções e um voto contra, dos Estados Unidos, que pode votar contra e simplesmente vetou. Porque tem o direito do veto. Ontem foi aprovada outra decisão, que teve 13 votos a favor, um voto contra, e uma abstenção. Voto contra dos Estados Unidos, que vetou a proposta. Então, uma coisa que ganha por 13 a um, tem um veto, porque a lógica da ONU não é agir de forma democrática”, apontou.

Desde o último domingo, o presidente brasileiro tem se posicionado mais enfaticamente a favor de um cessar-fogo na Faixa de Gaza. Em entrevista durante viagem a Etiópia, Lula já tinha classificado as ações de Israel como genocídio, e comparou seus efeitos com o do holocausto promovido pela Alemanha nazista. Por causa disso, ele foi declarado persona non grata em Israel, mas disse que não deve ser julgado pelas críticas do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.



Link da fonte aqui!