O primeiro-ministro israelita ameaçou lançar uma grande ofensiva terrestre contra Rafah, por considerar que abriga o último grande bastião do Hamas. A cidade tornou-se, por isso, o foco da guerra de Israel em Gaza, e os habitantes e deslocados veem-se obrigados a fugir novamente.
A situação está à beira da catástrofe. Mais de dois milhões de pessoas estão a sofrer com a escassez de alimentos e a ONU não conseguiu fazer chegar ao terreno água, comida e combustível. Até os doentes e funcionários viram-se obrigados a deixar os hospitais de Rafah. As imagens são de morte, miséria e devastação. Há civis que, desde o inicio do conflito, já tiveram de se deslocar cinco ou seis vezes para tentarem sobreviver. A UNICEF está preocupada com a deslocação para áreas “inseguras”, como Al-Mawasi, zona sem infraestruturas básicas, nas ruínas da cidade de Khan Yunis.